Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Chesini, Rodrigo Garavaglia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-25042022-103745/
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Resumo: |
Uma adequada formulação da dieta, incluindo o balanço de proteína degradável no rúmen (PDR) e proteína não degradável no rúmen (PNDR), pode aumentar a produção de leite e reduzir perdas de nitrogênio para o ambiente. O objetivo deste estudo foi avaliar fontes proteicas de diferentes ingredientes na alimentação de vacas em lactação e seus efeitos sobre o consumo e digestibilidade aparente total da matéria seca e nutrientes, produção e composição do leite, síntese de proteína microbiana ruminal, concentrações de metabólitos sanguíneos, balanço de nitrogênio, índice de seleção de partículas e avaliação de peso e escore de condição corporal. Foram utilizadas 24 vacas da raça Holandesa, sendo 18 multíparas e 6 primíparas, com 200 ± 40.0 dias em lactação (DEL), 599 ± 78.0 kg de peso corporal (PC) e 30,0 ± 3.92 L de produção de leite (PL). Os animais foram distribuídos em delineamento experimental quadrado latino 3 × 3, recebendo os seguintes tratamentos: 1) CON, sendo farelo de soja a base proteica do concentrado da dieta; 2) SOY, substituição parcial de 30% de farelo de soja por farelo de soja tostado (Soypass ®, Cargill, São Paulo); 3) DDGS, substituição parcial de 30% do farelo de soja por grãos secos de destilaria com solúveis (FlexyPro ®, Cargill, São Paulo). As dietas foram formuladas de acordo com o NRC (2001) com relação volumoso:concentrado de 48:52. Cada período experimental teve duração de 21 dias, sendo 14 dias de adaptação e 07 dias de amostragem e coleta de dados. Em relação ao consumo de nutrientes, FDN, PB e EE, observou-se aumento (P ≤ 0,05), ao compararmos as fontes de PNDR (SOY vs. DDGS) vs. CON. Em relação as duas fontes alternativas, constatou-se aumento no consumo de FDN, EE e FDN (kg/d e %PV) entre os tratamentos SOY vs DDGS. (P ≤ 0.05). Os dados de índice de seleção apresentaram diferença do CON. vs. fontes de PNDR, na peneira de 8 4 mm e < 4mm (P ≤ 0.05). O mesmo acontece ao compararmos o mesmo grupo de peneiras nos tratamentos SOY vs. DDGS, (P ≤ 0.05) onde o primeiro tratamento selecionou mais partículas que o segundo. A utilização de SOY ou DDGS provocou aumento na produção de leite e a produção de lactose (kg/d), quando comparados ao CON (P ≤ 0.05). Os mesmos tratamentos (SOY e/ou DDGS) apresentaram tendência a aumento na produção de leite corrigida para energia e produção de proteína (p≤ 0.099). O tratamento DDGS aumentou (P = 0.010) o teor de proteína no leite quando comparado ao grupo SOY). Em relação ao balaço de nitrogênio dos animais em estudo, verificou-se aumento no total de N consumido (P = 0.026) das fontes de PNDR. Em ambos os tratamentos, quando comparados ao CON, identificou-se tendência para aumento no nitrogênio excretado nas fezes e no leite (P ≤ 0.082). Pode-se concluir que a utilização de fontes de PNDR adicionados em dietas de vacas leiteiras resultou em aumentos na produção de leite. |