Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Cristiane de Almeida Baldini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-14102013-171042/
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Resumo: |
Os dentifrícios de baixa concentração de fluoreto têm sido sugeridos como alternativa para reduzir o risco de fluorose dentária, embora não haja consenso quanto a sua eficácia clínica, a qual pode ser aumentada quando o pH é ácido. Este estudo clínico randomizado teve como objetivo avaliar o efeito anti-cárie do pH e da concentração de fluoreto presente em dentifrícios líquidos, em crianças com diferentes status de atividade cariosa. Crianças de 2-4 anos de idade residentes em uma área fluoretada (0,6-0,8 ppm F), com (A) e sem (I) lesões de cárie ativa foram distribuídas aleatoriamente em três grupos de acordo com o tipo de dentifrício utilizado: Grupo 1 (n=48-A/56-I): 550 ppm F pH 4,5, Grupo 2 (n=56-A/48-I) 1100 ppm F pH 7,0, Grupo 3 (n=52-A/55-I): 550 ppm F pH 7,0. O número de lesões tornando-se ativas/cavidades ou inativas, respectivamente, foi avaliado clinicamente após 12 meses, podendo-se determinar se as lesões progrediram ou regrediram. Além disso, as lesões de mancha branca foram avaliadas através da técnica de quantificação de fluorescência induzida por luz (Quantitative Light-Induced Fluorescence - QLF) em uma subamostra de 75 crianças. A concentração de fluoreto nas unhas dos pés e no biofilme dentário também foi avaliada após 6 meses de uso dos dentifrícios. A progressão de cárie seguiu um padrão decrescente de acordo com o dentifrício utilizado (G3>G2>G1), independentemente da atividade de cárie da criança, mas diferenças significativas foram detectadas apenas para a progressão e o incremento de cárie (G1 < G3) no grupo de crianças cárie-ativas, quando avaliadas por inspeção visual. Para a regressão de cárie, os valores encontrados para os 3 grupos foram mais parecidos entre si, não havendo diferenças significativas entre osgrupos. Por outro lado, a análise com o QLF não detectou diferença significativa entre os Grupos 1 e 2, mas eles tiveram um desempenho significativamente melhor que o Grupo 3. Concentrações de fluoreto nas unhas significativamente mais baixas foram observadas quando as crianças usaram os dentifrícios fluoretados de baixa concentração de F, independente do pH. A concentração de F no biofilme foi significativamente maior para o grupo 2 quando comparado ao grupo 3 independente do tempo de coleta, enquanto o grupo 1 não diferiu significativamente do grupo 2, mas foi significativamente maior que o grupo 3, 60 minutos após a coleta. Os resultados reforçam os dados anteriores que mostraram um bom potencial do dentifrício líquido ácido de baixa concentração de F para prevenir lesões cariosas e ao mesmo tempo reduzir a ingestão de fluoreto. Assim, este dentifrício parece ser uma boa opção para as crianças na idade de risco para fluorose dentária, residentes em uma região fluoretada, independente da atividade de cárie. |