Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Costa, Aparecida Cristina de Britto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-10032023-163405/
|
Resumo: |
Objetivo: Avaliar a adesão de idosos coronariopatas crônicos estáveis a um programa de oríentação para prática domiciliar de atividade física. Material e Métodos: A amostra constituiu de 38 pacientes de ambos os sexos, de 60 a 80 anos, sedentários e portadores de doença arterial coronária. Os pacientes foram convidados participarem de um programa de orientação para· prática domiciliar de atividade física. Foi analisada a adesão no programa de orientação e a adesão à prática de atividade física proposta no 3°, 6° e 18° mês após o início do programa de orientação e relacionado com as variáveis: sexo, renda e escolaridade. Os motivos de não adesão e as possíveis alterações da capacidade funcional foram descritos. Os dados foram analisados estatisticamente, considerando p< 0,05. Resultados: No programa de orientação, observamos uma freqüência maior que 70% em 84,2% dos pacientes. Porém, não houve diferença estatisticamente significante. Quando se analisa a adesão à prática de atividade física no 3°, 6° e 18° mês, 88,5%, 80,0% e 56,0% respectivamente, aderiram à prática. Apesar da literatura apresentar dados favoráveis às variáveis sexo, renda e escolaridade para melhor adesão, neste grupo não se observou diferenças estatisticamente significantes. Quanto à capacidade ,funcional observamos que não houve melhora estatisticamente significante, diferentemente das variáveis do teste de esforço: pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica (p= 0,012 e p= 0,013 respectivamente) Conclusão: Os resultados mostram uma boa adesão ao programa de orientação e que a prática de atividade física foi estimulada mostrando também boa adesão, no 3° e 6° mês. Neste último foi observada concordância entre a atividade física relatada e a no teste de esforço. No 18° mês ocorreu uma queda nos índices semelhantes a programa supervisionado. Os determinantes para não adesão foram a falta de tempo e vontade. A avaliação dos resultados do POPDAF demonstrou que programas de orientação domiciliar podem levar à mudança de comportamento, mas também aponta para necessidade de se desenvolver estratégias simplificadas que favoreçam o seu aperfeiçoamento. |