Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Soares, Marcio Roberto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20181127-162038/
|
Resumo: |
As características e o comportamento dos solos sempre estiveram relacionados a terra fina, notadamente à fração argila. Poucos estudos têm se dedicado à importância e significado das frações grosseiras, tais como silte, areias e fragmentos de rocha, que influenciam quase exclusivamente as propriedades físicas do solo, sendo consideradas inertes sob o ponto de vista químico. Este trabalho teve por objetivo estudar a contribuição destas frações para o comportamento químico de solos representativos da região Sudeste do Brasil, considerando diferenças litológicas e texturais. Avaliou-se, por meio de correlações lineares simples e regressões múltiplas, o efeito dos atributos químicos do solo para fins de fertilidade, dos teores de óxidos de ferro e alumínio, e dos teores de argila, silte e cinco subfrações de areia (muito fina, fina, média, grossa e muito grossa) na capacidade de troca catiônica (CTCe) e aniônica (CTAe) efetivas, determinadas em solução tamponada de BaCl2. A CTCe apresentou alta correlação positiva com os atributos químicos das frações mais grossas da terra fina e com a matéria orgânica. Na análise conjunta, a CTCe da areia muito fina e o teor de matéria orgânica explicaram 85% da variação da CTCe do solo. A CTAe correlacionou-se significativamente com o teor de alumínio, resultante do ataque com ácido sulfúrico, e com o teor de argila. Na análise conjunta, 56% da variação da CTAe nos solos foi explicada pelos teores de Al2O3, matéria orgânica e areia grossa, e pela saturação por alumínio. Atributos químicos de superfície também foram interpretados como função da mineralogia e estádio de intemperização dos solos. O pH de abrasão foi empregado como índice na determinação da fertilidade potencial do solo, e se correlacionou negativamente com o teor de areia média+fina. A reatividade dos fragmentos de rocha depende da litologia e, juntamente com as frações mais grossas da terra fina, podem desempenhar importantes funções nos solos, não sendo, portanto, quimicamente inertes. |