Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Costa, Ypuan Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-13062017-162347/
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Resumo: |
Esta tese, que provém de pesquisa etnográfica realizada entre os anos de 2013 e 2016 com um coletivo de cristãos que se concentram em um grupo de oração e uma comunidade católica na cidade de São Paulo/SP, tem como eixo o tema da libertação. O problema a que a tese se dedica é descrever um modo de existência no qual libertar não é se afastar, se separar, se emancipar, mas se vincular, se aproximar e se comprometer cada vez mais fortemente com Deus. Com base nas experiências desses católicos, proponho que a libertação não é um evento, mas a manutenção da caminhada com Deus. Em suma, trata-se de um percurso que não visa à liberdade e à autonomia do indivíduo, mas sim à aliança com a divindade. Esta incita a violência do demônio, que busca abrir uma brecha na abertura para Deus que é própria da libertação. A consideração do caráter comungatório da relação com a divindade e da oposição demoníaca a esse vínculo constitui o fio condutor da etnografia, que analisa suas reverberações nas seguintes instâncias: nos modos de falar; na filiação a Deus e em suas consequências no parentesco humano; na cura de mal-estares variados; nos modos de se relacionar com outras pessoas por meio da caridade; e na inevitabilidade da proliferação de intenções desconhecidas nos objetos que fazem parte do dia-a-dia. Todas elas me levam a postular que a onipresença de Deus (que está em tudo) e a quase onipresença do demônio (que pode estar em tudo) só são possíveis em um mundo cuja qualidade fundamental consiste em ser aberto. |