Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Svartman, Bernardo Parodi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-17042018-123658/
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Resumo: |
O caráter opressivo da produção capitalista não se encontra apenas em seu regime de propriedade ou extração de mais-valia, mas assume incomparável visibilidade na organização mesma do trabalho fabril e na experiência que se tem dele. Este trabalho buscou investigar, através de uma pesquisa de campo em regime de observação participante, as relações entre a organização e a experiência do trabalho numa metalúrgica da região do ABC paulista. Durante dois anos, um dia por semana, o cargo de ajudante geral foi assumido pelo pesquisador. O foco da pesquisa privilegiou a experiência de trabalho na fábrica: as formas de relacionamento dos homens entre si, com as máquinas e a matéria do trabalho. Pelo testemunho de uma experiência pessoalmente assumida e pelo contato e conversas com os trabalhadores, buscamos os episódios e as palavras que nos pareceram melhor descrevê-la. Autores como Simone Weil, Karl Marx, Lucien Goldmann, Ecléa Bosi e José Moura Gonçalves Filho ajudaram a balizar esta investigação. As perguntas que procuramos responder foram sobretudo as seguintes: 1) a experiência de trabalho ainda se caracteriza. como expôs Simone Weil, pela transformação do homem em um instrumento de trabalho fabril, pelo impedimento da participação na organização e planejamento das atividades? 2) Corno reagem os operários ao trabalho fabril? 3) Desde então, quais transformações da organização do trabalho poderíamos vislumbrar e que seriam favoráveis aos operários? As atividades fabris, tais como realizadas. assumem a figura de um processo maquinal, rápido, esquemático, e não a genuína figura de um trabalho humano. A impossibilidade de participação na organização das tarefas impede que elas sejam vividas com interioridade ou que abriguem formas de aparição pessoal. Ainda assim, os trabalhadores, através das iniciativas e movimentações no chão-de-fábrica, empenham formas de resistir a este esvaziamento de suas atividades |