Produção científica internacional em artigos sobre sistemas de informação geográfica: uma análise bibliométrica entre 2006 e 2015

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Melo, Alexandre Vastella Ferreira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
GIS
SIG
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-22112016-124048/
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar artigos relacionados a sistemas de informação geográfica (SIG) em periódicos internacionais em um período de dez anos (2006-2015), evidenciando os principais autores, fontes/periódicos, palavras-chave, temas correlatos, países e universidades. Os SIGs atendem a um grande leque de finalidades cartográficas e espaciais, tendo uma série de aplicações em ciências humanas, exatas, e biológicas; sendo necessário assim, o entendimento do seu contexto científico em contexto internacional. A bibliometria foi utilizada como ferramental para a análise quantitativa e qualitativa deste cenário: com base em dados do Web of Science Core Colletion, e através de procedimentos bibliométricos, foi possível representar e compreender os principais elementos da ciência em/sobre SIG do período. Constatou-se a importância do SIG para a geografia: os principais autores ou são geógrafos, ou possuem pós-graduações em geografia, ou trabalham em departamentos de geografia; entretanto, apesar da maior parte das publicações pertencerem à esta área, os principais periódicos são multisciplinares, envolvendo temas e palavras-chave relacionados à análise espacial. No âmbito territorial, Estados Unidos, China e Europa Ocidental lideram as pesquisas globais em/sobre SIG; sendo o Brasil relevante no cenário sulamericano, porém periférico no cenário global. Evidenciou-se, no geral, uma significante desigualdade na produção científica para parâmetros pesquisados: embora haja uma grande quantidade de publicações, o estado-da-arte da informação geográfica corresponde à apenas uma pequena elite de autores, periódicos, e instituições; ocorrendo também, uma concentração de temas correlatos e palavras-chave.