Volatilização de amônia e produtividade do milho em função da aplicação de uréia revestida com polímeros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Zavaschi, Eduardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-17092010-172528/
Resumo: O milho é uma das culturas de maior importância econômica e mais estudadas. Apesar do alto potencial produtivo da cultura, o que se observa na prática é que sua produção é muito baixa e irregular devido a problemas de manejo, como o uso incorreto de fertilizante. Uma das formas de aumentar a eficiência de aproveitamento dos fertilizantes é o uso destes revestidos com polímeros. No presente experimento objetivou-se avaliar a volatilização de amônia, os teores de amônio e nitrato no solo, aspectos nutricionais e biométricos do milho e a produtividade da cultura, em função da aplicação de uréia revestida com polímeros. A área experimental foi localizada no município de Uberlândia, em um Latossolo Vermelho-Amarelo de textura argilosa. Os tratamentos consistiram na aplicação em cobertura no milho de uréia revestida com polímeros e uréia convencional nas doses de 45; 67,5 e 90 kg ha-1 de N e um tratamento controle sem aplicação do nutriente, dispostos em blocos casualizados com quatro repetições. Foi avaliado volatilização de amônia, teor no solo de amônio e nitrato, concentração de N na folha e no grão, medida indireta de clorofila, aspectos biométricos e produtividade de grãos, da cultura além de análise econômica. As perdas de nitrogênio por volatilização foram determinadas pelo método do coletor semi-aberto. Os teores de amônio e nitrato no solo foram avaliados nas profundidades 0- 20, 20-40 e 40-60 cm. A medida indireta de clorofila foi realizada com clorofilômetro, modelo Minolta-SPAD 502®. Os aspectos biométricos consistiram na mensuração do diâmetro de colmo e altura de inserção de espiga. A análise econômica consistiu na relação entre o custo do fertilizante nitrogenado aplicado em cobertura e a receita gerada pela venda dos grãos produzidos em função da aplicação do fertilizante. A aplicação de uréia revestida não influenciou as taxas de volatilização de amônia e o teor de amônio e nitrato no solo em relação à aplicação do fertilizante convencional. Para produtividade de grãos, não houve diferença significativa entre os tratamentos fertilizados com N em cobertura, independente do tipo de uréia e a dose de N aplicada. Os tratamentos com aplicação de 45 e 67, 5 kg ha-1 de N com uréia convencional foram os únicos que não diferiram do controle para esta característica. Nas doses de 67,5 e 90 kg ha-1 de N, não houve diferença entre os tratamentos com fertilizante revestido e convencional nos aspectos biométricos e concentração de N na folha e grão. Na dose 45 kg ha-1 de N, entretanto, observouse maior diâmetro de colmo e medida indireta de clorofila no tratamento com uréia revestida, dose na qual, este fertilizante tornou-se economicamente viável.