Adequação de um modelo compartimental para a dinâmica da transmissão da rotavirose com protocolo de vacinação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Hurtado, Aldo Parada
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-12072019-093131/
Resumo: Segundo a OMS as gastroenterites agudas são a segunda maior causa de morte de crianças no mundo. Este cenário é mais grave em países em desenvolvimento. Presume-se que a grande maioria das hospitalizações e mortes por gastroenterites agudas são causadas pela rotavirose. No ano de 2009 a OMS recomendou a vacinação internacional de crianças de 0-5 anos devido ao sucesso das campanhas de vacinação em países que adotaram esta política pública. Atualmente há uma variedade de vacinas para o rotavírus, tornando a avaliação do custobenefício destas vacinas desejável. O objetivo deste trabalho é adaptar um modelo da dinâmica da transmissão que possa contribuir com estas avaliações de custo-benefício. Para tanto foi adotada a abordagem ampla com ênfase na análise quantitativa da dinâmica da doença. O método consistiu em adaptar um modelo compartimental de referência da literatura internacional sobre modelagem de doenças com protocolo de vacinação. Este modelo de referência foi estudado e simulado para diferentes valores para posteriormente se imputar os parâmetros do modelo com os valores estimados para a rotavirose no Estado de São Paulo. Os resultados foram comparados com os valores obtidos dos dados do Datasus. Como resultado foram estimados alguns parâmetros da infecção e de seu comportamento dinâmico com informações da literatura. Conclui-se que são necessários mais estudos que possam caracterizar melhor a infecção no Estado de São Paulo, para que com isto se possa estimar melhor a infecção