Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Tosin, Daniela Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23152/tde-12062018-093339/
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Resumo: |
No Brasil, o Sistema de Saúde é Universalista, com o tratamento integral gratuito ao paciente com câncer, cujo direito é assegurado por Lei e regulamentado pelo Ministério da Saúde / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), por meio de Decreto Presidencial e Portarias. A habilitação e credenciamento de Hospitais em Unidades ou Centros de Alta Complexidade em Oncologia segue critérios rígidos, que determina como sendo obrigatória a presença do Cirurgião-Dentista na equipe multiprofissional e multidisciplinar na oncoterapia. O tratamento odontológico é compulsório e imprescindível na terapia antineoplásica, para prevenir e tratar as complicações orais: hemorragia, infecção, mucosite oral, xerostomia, cárie de radiação, trismo, alterações periodontais, osteonecrose avascular, osteorradionecrose; que podem levar à interrupção da oncoterapia, acarretando um aumento considerável nos custos da terapia implementada, a piora da qualidade de vida, e em alguns casos, podendo levar o paciente a óbito. O protocolo de cuidados orais na oncoterapia é normatizado e padronizado pelo INCA. Desta forma, foi realizado estudo do tratamento odontológico em pacientes com diagnóstico de câncer atendidos no Serviço de Odontologia Oncológica do UNACON do Hospital Geral de Palmas/Tocantins, no período de abril de 2011 a dezembro de 2016. Os dados foram obtidos de forma individualizada e estruturados segundo Variáveis Demográficas (VD), Procedimento Odontológico (PO), Procedimento Odontológico por Dente (POD) e Outras Variáveis de Interesse (OVI). O impacto financeiro de PO e POD foi avaliado pela comparação entre a tabela SIGTAP do Sistema Único de Saúde (SUS) e a tabela VRPO/SOESP (Valores Referenciais para Procedimentos Odontológicos/Sindicato dos Odontologistas do Estado de São Paulo). A maior incidência de pacientes foi observada na 5ª década de vida, com tendência à proporção homem/mulher de 1:1. Foram realizados 910 procedimentos preventivos/profilaxia/atividade educativa; 1826 raspagens supra e subgengival e aplicação tópica de flúor por hemiarcada; 932 restaurações de uma e duas faces com resina fotopolimerizável; 909 exodontias; 2746 sessões de laserterapia de baixa potência. O impacto financeiro mostrou uma defasagem significativa da Tabela SIGTAP/SUS. O estudo realizado revela a importância de uma base de dados estruturada para o registro do tratamento odontológico realizado em pacientes com diagnóstico de câncer atendidos no Sistema Único de Saúde; para que com isso seja possível fomentar, nos Sistemas de Saúde no Mundo, a elaboração e padronização de protocolo de cuidados orais na terapia antineoplásica, e o planejamento dos recursos humanos e financeiros destinados ao tratamento odontológico nos pacientes oncológicos. |