Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Paulo Afonso de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5153/tde-23082021-111641/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O carcinoma de células renais é a neoplasia urológica mais letal e responsável por 2-3% de todos os cânceres diagnosticados. O subtipo células claras (CCRcc) é o mais comum, correspondendo a 75% dos casos. A maioria se caracteriza pela inativação da proteína supressora de tumor von Hippel-Lindau (pVHL), que leva à desregulação do gene HIF-1? (fator induzido pela hipóxia 1?). HIF-1? é um fator de transcrição que induz a expressão de genes responsáveis pelo metabolismo energético celular. OBJETIVO: Determinar o padrão de imunoexpressão das proteínas: HIF-1?, MCT1, MCT2, MCT4, CD44, CD147, GLTU1 e CA-IX e correlacioná-los com sobrevida global, sobrevida câncer específica e com fatores prognósticos clássicos em pacientes portadores de CCRcc não metastático. MÉTODOS: Neste estudo retrospectivo com 207 pacientes com CCRcc localizado, foi analisada a expressão imunohistoquímica, das proteínas previamente citadas em micro arranjo tecidual (TMA). A expressão de cada proteína foi estratificada em 4 grupos (0, 1, 2 e 3), de acordo com a intensidade da coloração, por patologista experiente (KRML) e os níveis de expressão foram relacionados aos fatores prognósticos clássicos do CCRcc, sobrevida global e câncer específica. RESULTADOS: Ao estratificar a imunoexpressão das proteínas em dois grupos (expressão 0 + 1 e 2 + 3), a análise uni variada mostrou associação entre a expressão de MCT1 e a presença de sintomas (p=0,0001), grau nuclear de Fuhrman (p=0,0059), invasão da gordura perirrenal (p=0,0024), invasão da veia renal (p=0,002), presença de necrose (p=0,0001), invasão da cápsula (p=0,0135), tamanho tumoral (p<0,0001) e estádio patológico pT (p<0,0001). Em relação a sobrevida, a análise uni variada mostrou que a maior expressão das proteínas MCT1 e CD147 correlacionou-se com menor sobrevida global (Log-Rank, p=0,0003 e p=0,0004) e menor sobrevida câncer específica (Log-Rank, p<0,0001 e p=0,0002) respectivamente. Na análise multivariada a maior expressão de CD147 se correlacionou com a menor sobrevida global (p=0,0448). A maior expressão de MCT1 associou-se à menor sobrevida global (p=0,0281) e menor sobrevida câncer específica (p=0,031). CONCLUSÃO: As expressões das proteínas MCT1 e CD147 são um marcador de prognóstico desfavorável no CCRcc. |