Estudo prospectivo e randomizado para avaliar a eficácia e segurança da ablação epicárdica de taquicardia ventricular utilizando cateter irrigado com sensor de contato

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pisani, Cristiano Faria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-07052019-120645/
Resumo: Introdução: O mapeamento e ablação epicárdico é frequentemente necessário em pacientes com cardiopatia não-isquêmica, especialmente pacientes com doença de Chagas. Entretanto, não existem estudos randomizados provando a sua superioridade em comparação a ablação endocárdica exclusiva. Métodos: Foram selecionados 30 pacientes com doença de Chagas encaminhados para ablação de TV sendo randomizados para (1) ablação endocárdica exclusiva e (2) ablação endo e epicárdica combinada. No grupo combinado a ablação era realizada na superfície que se observava os melhores sinais durante TV ou mapeamento de substrato. No grupo endocárdico exclusivo, a ablação era realizada inicialmente na superfície endocárdica apenas e se não existisse cicatriz ou a TV clínica se mantivesse indutível ocorria a continuação da ablação. O objetivo eficácia foi a não reindutibilidade da TV e segurança foi a taxa de complicações do procedimento. Resultados: A maioria dos pacientes eram do sexo masculino, com idade mediana de 67 (58;70) e 58 (43; 66) anos e FEVE de 31,1 ± 11,5% and 41,0 ± 17%, respectivamente. Ocorreu significativamente menos falhas da ablação no grupo combinado (2/15) em comparação ao grupo endocárcico exclusivo (9/126; P=0,21). A ablação epicárdica foi também realizada em nove pacientes do grupo endocárdico exclusivo devido a ausência de cicatriz endocárdica e manutenção da indutibilidade da TV. Não se observou complicações relacionadas ao procedimento. Conclusão: Neste estudo randomizado de ablação epicárdica e endocárdica de TV em pacientes com Doença de Chagas, ocorreu menos insucesso na ablação quando a estratégia combinada endo e epicárdico foi utilizada. Ambas estratégias foram seguras