Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Gaspar Filho, Mauricio Bernardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21136/tde-16032023-134124/
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Resumo: |
O presente trabalho teve o objetivo de analisar os padrões e as taxas de sedimentação dos diferentes trechos do canal de navegação do Porto Organizado de Santos (Santos - SP), considerando a conformação geométrica e geomorfológica alcançada com a obra de dragagem de aprofundamento realizada entre 2010 e 2012. Para tanto, foram realizadas avaliações das variações volumétricas e morfológicas a partir de dados gerados em levantamentos batimétricos subsequentes, executados entre 2011 e 2017, em períodos em que, preferencialmente, não ocorreram intervenções de dragagem, permitindo-se observar o comportamento natural do balanço sedimentar de forma mais efetiva. A melhor estimativa considerada neste estudo para o volume resultante do balanço sedimentar anual do canal de navegação do Porto Organizado de Santos foi de, aproximadamente, 3.714.187,00 m³, dos quais 58% (2.172.322,70 m³) remanescem acumulados no Trecho 1, 11% (406.159,06 m³) no Trecho 2, 10% (368.657,61 m³) no Trecho 3 e 21% (767.047,63 m³) no Trecho 4. Os resultados indicam que a dinâmica sedimentar da porção mais externa e retilínea do Trecho 1 está diretamente relacionada com a intensidade das ondas e correntes atuantes na região da Baía de Santos e plataforma ao largo, estando os períodos críticos de assoreamento associados às épocas do ano em que é observada uma maior ocorrência de passagem de frentes frias, com sedimentação predominantemente marinha. Já os processos sedimentares na porção final do Trecho 1 e nos Trechos 2, 3 e 4, situados em regiões estuarinas onde há o confinamento por margens, aparentam ser controlados, de forma geral, pela influência da geomorfologia do canal sobre a intensidade do fluxo hidrodinâmico, devendo ser também considerados os efeitos decorrentes do meandramento do sistema. Observa-se o aumento da importância do aporte de sedimentos fluviais nos trechos mais internos do canal de navegação, sendo que pontos críticos de assoreamento no Trecho 3 e, principalmente, no Trecho 4 podem estar associados à atuação de transporte transversal de sedimentos advindos de áreas mais rasas nas regiões dos largos. Em que pese o predomínio de tendências deposicionais em todos os trechos do canal de navegação, deve-se ressaltar a relevância dos processos erosivos no balanço sedimentar, bem como a existência de determinadas regiões na área de estudo com características prevalentemente erosivas, onde geralmente são observadas maiores profundidades naturais. |