Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Veronezi, Maria Cecilia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25131/tde-05012005-094206/
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Resumo: |
A microinfiltração na interface dente /restauração é considerada como o fator mais crítico nos materiais estéticos, como as resinas compostas, e é afetada negativamente pela sua contração de polimerização, pelo estresse mastigatório e pelo coeficiente de expansão térmica linear, que levam ao rompimento do selamento marginal. Muitas são as técnicas para testar a propriedade de selamento marginal de restaurações in vivo" e in vitro". Entretanto as dificuldades na realização destes estudos são diversas, e uma delas, principalmente quando a pesquisa é realizada in vitro" , é a necessidade de se reproduzirem no laboratório as condições clínicas a que são submetidos esses materiais. Uma dessas condições está relacionada às mudanças térmicas intra-orais que ocorrem clinicamente, e produzem alterações volumétricas, permitindo a microinfiltração. O processo in vitro" ou laboratorial que reproduz estas mudanças é denominada ciclagem térmica, e é definida como o processo que submete a restauração e o dente à temperaturas extremas compatíveis com as que ocorrem na cavidade oral. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência do número de ciclos no processo de termociclagem para o estudo da microinfiltração marginal de restaurações de resina composta, assim como comparar os métodos de avaliação desta microinfiltração: quantitativos (medida linear e da área) e qualitativo ( escores) dos espécimes. Para isto, cavidades circulares foram confeccionadas em 76 pré-molares, localizadas totalmente em cemento e/ou dentina e restauradas com o sistema Scotchbond Multi Purpose Plus / Z-100. Terminadas as restaurações, os dentes foram armazenados imersos em água destilada por 24 horas em uma estufa a 37oC. A seguir os dentes foram polidos e divididos em 4 grupos, que se diferenciaram apenas no número de ciclos a que foram submetidos: Grupo 1- não foi submetido a ciclagem térmica (controle); Grupo 2- submetido a 100 ciclos; Grupo 3- submetido a 200 ciclos; Grupo 4- submetido a 1000 ciclos. As temperaturas utilizadas foram de 5oC e 55oC, e os espécimes permaneceram imersos 15 segundos em cada banho. Para se evitar a penetração do corante em áreas indesejadas, todos os dentes tiveram seus forames apicais ampliados e em seu interior foi condensado amálgama e toda a superfície do dente foi coberta com 2 camadas de esmalte para unha, exceto 1mm ao redor das restaurações. Terminado o processo de termociclagem, os dentes, inclusive os do grupo controle (sem ciclagem), foram armazenados e submersos em fucsina a 0,5%, a 37oC por 24 horas. Os espécimes foram totalmente incluídos em cilindros de resina poliestirênica, adaptados à máquina de corte, e para cada espécime cerca de 4 secções foram obtidas. Estes cortes foram avaliados pelos métodos qualitativo (escore) e quantitativos (linear e área), e a seguir os resultados avaliados estatisticamente pelos testes de Kruskall-Wallis e de Correlação de Spearman. Com base nessa análise, pode-se concluir que: a termociclagem, nas condições em que foi empregada neste trabalho, não demonstrou influência estatisticamente significante na microinfiltração em restaurações de resina composta, quando comparados os grupos não ciclado e os termociclados (100, 200 ou 1000 ciclos); as metodologias de leitura qualitativa (escores) e quantitativas (linear e área), para medir a infiltração do corante se equivaleram, tanto nas avaliações dos valores médios como dos máximos de penetração do corante. |