Exigências térmicas e avaliação de modelos de estimativa da produtividade de arroz (Oriza sativa L.) irrigado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: Alves, Vagner Camarini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11131/tde-20181127-161243/
Resumo: No presente trabalho foram estudadas as exigências térmicas e avaliados cinco modelos de estimativa da produtividade para o arroz irrigado por inundação, cultivar IAC 4440, em função da temperatura média do ar e da radiação solar, nas regiões de Mococa, Pariquera-Açú e Pindamonhangaba, Estado de São Paulo, no período compreendido entre os anos agrícolas de 1982/83 a 1991/92. Inicialmente estudou-se a relação entre a temperatura do ar e o desenvolvimento da planta para a determinação da temperatura-base. Observou-se que a temperatura base para as fases fenológicas foi: semeadura-germinação: 18,8ºC; germinação-florescimento: 12,8ºC; florescimento-colheita: 12,5ºC e ciclo total, isto é, semeadura-colheita: 11,8ºC. As necessidades térmicas medidas em graus-dia para as fases fenológicas da cultura: semeadura-germinação; germinação-florescimento; florescimento-colheita e semeadura-colheita, encontradas foram, respectivamente: 70, 1246, 402 e 1985 GD. Os modelos para a estimativa da produtividade do arroz irrigado por inundação, em função de parâmetros climáticos, testados neste trabalho foram os propostos por MURATA (1964), HANYU (1966), MURAKAMI et al (1973), YOSHIDA & PARAO (1974) e por PEDRO JR. et al (1994), sendo que a avaliação estatística dos mesmos permitiu verificar que os propósitos por YOSHIDA & PARAO (1974) e por PEDRO JR. et al (1994) foram os que apresentaram melhores estimativas. Apesar disso, sugere-se que no uso mais preciso de quaisquer desses modelos são necessárias adaptações.