Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Costa, Adriana de Souza Caroci da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7136/tde-06052009-113939/
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Resumo: |
Introdução: A gestação e o parto exercem influência sobre musculatura do soalho pélvico e podem ocorrer morbidades do trato genito-urinário, de forma transitória ou definitiva. Objetivos: 1. Comparar as médias da Força Muscular Perineal (FMP) na gestação e no pós-parto segundo a idade materna, cor da pele, situação conjugal, dispareunia, estado nutricional, características das fezes, tipo de parto, condições do períneo e peso do recém-nascido; 2. Comparar os valores da FMP pelos métodos da perineometria e palpação digital vaginal. Método: Foi constituída uma coorte prospectiva, incluindo-se 226 primigestas, que procuraram cinco unidades básicas de saúde do município de Itapecerica da Serra, São Paulo, Brasil. As participantes foram seguidas em quatro etapas: 1. até 12 semanas de gestação; 2. entre 36 e 40 semanas de gestação; 3. até 48 horas após o parto; 4. entre 42 e 60 dias após o parto. A coleta de dados foi realizada entre fevereiro de 2007 e agosto de 2008. Nas etapas 1, 2 e 4 foi realizada a avaliação da FMP pela perineometria e palpação digital vaginal. A amostra final, com as participantes que cumpriram as quatro etapas do estudo, foi de 110 mulheres. A pesquisa teve aprovação de Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A FMP das mulheres não variou significativamente durante a gestação e no puerpério (ANOVA: p=0,78). Nas três etapas, prevaleceu a FMP de fraca intensidade (em mmHg: etapa 1 = 15,9; etapa 2 = 15,2; etapa 4 = 14,7), com graus 0 a 3 na escala de Oxford. Não houve diferença estatisticamente significante entre as médias da perineometria, em mmHg, nas etapas 1, 2 e 4. A FMP não diferiu em relação à idade materna, cor da pele, situação conjugal, dispareunia, estado nutricional, características das fezes, tipo de parto, condições do períneo e peso do recém-nascido. A análise da correlação entre os valores da FMP, avaliada por ambos os métodos, indicou correlação positiva e estatisticamente significante (Coeficiente de Spearman: p=0,0001), nas três etapas. Conclusão: A gestação e o parto não reduziram significativamente a FMP. A perineometria e palpação digital vaginal são métodos válidos para avaliar a FMP, com boa aceitação pelas mulheres. A palpação digital vaginal é um método simples, que não exige equipamento especial, mas requer que o profissional que o utiliza seja adequadamente preparado para avaliar a FMP. Na prática clínica, esse método é eficaz para auxiliar no diagnóstico de disfunções urinárias, intestinais e sexuais. Quanto à perineometria, o uso é mais importante para realizar exercícios perineais com biofeedback, no tratamento dessas disfunções |