Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, Leonardo França |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12142/tde-13122018-161312/
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Resumo: |
O modelo econômico capitalista é constantemente questionado quanto à sua débil capacidade de distribuir riqueza e, por consequência, linhas de pensamento com modelos alternativos são frequentemente propostas. Uma linha de pensamento que tem ganhado notoriedade toma o sistema capitalista atual como ponto de partida, não propõe uma ruptura, mas uma evolução do seu conceito ao inserir premissas de impacto social. Nesse modelo, algumas definições de negócios têm sido cunhadas, como negócios sociais, negócios inclusivos e empreendimentos sociais. Este projeto tomou como ponto de partida a experiência vivida em uma startup de recrutamento de pessoal para posições operacionais, a ADS, e seu plano de transformação do modelo de negócio atual para um negócio inclusivo, onde buscava não apenas inserir a temática responsabilidade social em suas ações mas incluí-la em sua atividade central como forma de solução a um problema operacional do empreendimento. Para atender ao objetivo da empresa, o estudo, uma pesquisa-ação, propôs e testou um modelo de negócio inclusivo no mercado de recrutamento e seleção. Para tanto, percorreu as etapas de: (1) investigação (análise do caso de negócio inclusivo da Danone Kiteiras e execução de teste); (2) proposição (planejamento do negócio); (3) ação (execução do plano de negócio ao longo de onze meses). O estudo revelou, ainda na primeira etapa da pesquisa, a necessidade de romper com o modelo de negócio da ADS, uma consultoria de recrutamento e seleção, e criar uma plataforma que conectasse empregadores e mães, que fariam o trabalho de recrutar e selecionar profissionais em suas comunidades. Nesse novo modelo, a empresa nascente (Kunla) assumiu a responsabilidade de capacitar as mães para entregarem o serviço de recrutamento e seleção (estruturar a oferta) e, ainda, vender o serviço dessas mulheres a empresas (gerar demanda). Ao final dos onze ciclos de execução do plano de negócio, a pesquisa conseguiu viabilizar um modelo operacional inclusivo para a atividade de recrutamento e seleção, dando condições à empresa de seguir adiante para a etapa de comercialização massiva do serviço. |