Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santos, Ricardo André Acácio dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-06052022-151558/
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Resumo: |
A mielopatia espondilótica cervical (MEC) é uma condição crônica, não traumática, progressiva e a causa mais comum de problemas relacionados a disfunções na medula espinhal. Acredita-se que na maioria dos casos a MEC origina-se de uma degeneração discal, muitas vezes natural em decorrência da idade, que por sua vez leva a redução na altura discal e a alterações na distribuição de cargas na coluna cervical. O diagnóstico clínico de mielopatia cervical espondilótica busca identificar sinais de lesão medular, contudo tendo em vista a variade de manifestações clínicas e os possiveis diagnósticos diferencias que podem apresentar sinais físicos semelhantes ao de uma mielopatia, os exames de imagem vem cada vez mais ocupando um espaço de destaque no diagnóstico dos quadros de mielopatia espondilótica cervical. Dentre os exames de imagem, a ressonância magnétcia (RM) é com certeza o mais utilizado para a detecção da MEC, no entanto análises da história natural e dos quadros clínicos de pacientes com mielopatia espondilótica cervical vêm apontando que é possivel que haja um comportamento dinâmico da compressão em determinados casos, ou seja, que a compressão pode se agravar quando em posição de extensão ou flexão na região cervical. Deste modo o objetivo do presente estudo foi verificar se os achados de compressão medular da ressonância magnética dinâmica apresentam correlação com o escore da escala mJOA. Os parâmetros morfométricos considerados foram diâmetro do canal vertebral (DCV) e largura da medula espinhal (LM) e o mJOA. Dois observadores avaliaram os parâmetros independentemente e as reprodutibilidades intra e interobservador foram avaliadas pelo coeficiente de correlação intraclasse e a correlação entre o mJOA e o DCV ou LM foi análisada por meio do teste de spearman. 18 pacientes foram incluidos no estudo, com escore de mJOA entre 6 e 18 pontos, com média de 14 pontos. Quanto a reprodutibilidade das medidas intra e inter-observador houve reprodutibilidade excelente e perfeita entre as medidas. posicionamento do paciente. Não houve correlação entre os desfechos analisados e o escore de mJOA. Apesar de claras alterações terem sido observadas entre o tamanho do canal e ou tamanho da medula em relação ao posicionamento do paciente, não houve correlação entre os valores destas variáveis e o escore de mJOA dos pacientes. |