Quantificação imunofenotípica da polarização de macrófagos M1 e M2, em cistos radiculares de dentes decíduos e permanentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Bertasso, Amanda Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-29082018-092602/
Resumo: As lesões periapicais ocasionam destruição dos tecidos apicais e periapicais, por meio da exacerbação da resposta inflamatória e imune. O sistema imunológico é ativado e células são recrutadas para o local da lesão, incluindo os macrófagos, que podem ser polarizados em macrófagos M1 e M2.O presente estudo teve como objetivo quantificar macrófagos M1 e M2 em cistos periapicais de dentes decíduos e permanentes.Foram selecionados 15 casos de cistos periapicais de dentes decíduos e 10 cistos periapicais de dentes permanentes. Em todos os casos foi realizada análise histopatológica em HE, classificando o tipo e o grau do infiltrado inflamatório, por meio de escores. Além disso, foi realizada a quantificação dos marcadores CD68 (M1+, M2+) e CD163 (M1-,M2+) por meio da análise imunohistoquímica. Os resultados obtidos foram submetidos ao teste de Mann Whitney, com nível de significância de 5%.Embora tenham sido detectados macrófagos M1 e M2 tanto nas lesões dos dentes decíduos quanto dos permanentes, houve maior prevalência de macrófagos M2 (p<0,05). A comparação entre dentes decíduos e permanentes evidenciou maior quantificação de macrófagos M1 nas lesões dos dentes permanentes (p=0,002). Pôde-se concluir que os macrófagos M1 e M2 estão presentes nos cistos periapicais de dentes decíduos e permanentes, com maior quantidade de células M2. Além disso, os cistos periapicais dos dentes permanentes apresentaram maior quantidade de macrófagos M1, em comparação aos cistos dos dentes decíduos