Avaliação sanitária de animais silvestres de produção abatidos em abatedouro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Lopez, Ricardo Pinho Gomez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-06102010-133104/
Resumo: Muitas espécies de mamíferos selvagens são criadas para produção de carne. No Brasil, a capivara (Hydrochaeris hydrochaeris), a paca (Agouti paca), o cateto (Tayassu tajacu) e a queixada (Tayassu pecari) são criadas comercialmente para este fim, porém são escassas as informações sanitárias a respeito dessas espécies. Assim, o presente estudo teve por objetivo estudar a presença de infecção causada por leptospiras, micobactérias, brucelas e Erysipelothrix spp. em 138 animais dessas quatro espécies, provenientes de nove criadouros e abatidos em estabelecimento com Serviço de Inspeção Federal. Nenhum animal apresentou anticorpos séricos contra brucelas lisas. As capivaras apresentaram a maior freqüência de animais sorologicamente reagentes para leptospiras (54,5%), seguidas das queixadas (39%) e dos catetos (21,7%). O sorovar mais provável mais freqüente para as espécies estudadas foi o Grippotyphosa, seguido do Hardjobovis e do Tarassovi. Das capivaras foram isolados Leptospira santarosai a partir de rim e Mycobacterium xenopi a partir de linfonodo mesentérico. Das queixadas foi isolado Erysipelothrix rhusiopathiae a partir de tonsila. Segundo os bancos de dados Scopus, Pubmed e Cab Abstracts (Ovid), trata-se dos primeiros relatos de isolamento de M. xenopi em capivara e de E. rhusiopathiae em queixada.