Expansão da matriz energética brasileira: requisitos do sistema elétrico e modelos de negócio para viabilizar a inserção massiva da fonte eólica.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Vitorino, Roney Nakano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3143/tde-26102023-112614/
Resumo: No panorama da matriz energética mundial, a fonte renovável eólica vem aumentando a sua participação percentual no portfólio de geração de eletricidade. Essa transição energética, com inserção massiva de fontes renováveis de produção variável (VRE) no balanço de atendimento à carga de energia dos sistemas elétricos, demanda alternativas que permitam a adequação do suprimento mesmo em condições de incerteza quanto à oferta firme de energia e da própria projeção da carga a ser atendida. Por isso, os requisitos operativos do sistema elétrico, uma vez aferidos, representam uma medida de escassez dos recursos disponíveis no sistema e, desse modo, são elementos chave incentivar um despacho econômico eficiente e, também, sinalizar uma expansão de novas capacidades para o sistema, sejam estas associadas à geração e transmissão e, inclusive, à recursos gerenciáveis de demanda. Portanto, nesta Tese é avaliada a mudança do perfil de atendimento eletroenergético da região Nordeste do País, no âmbito da operação e despacho econômico hidrotérmico do Sistema Interligado Nacional (SIN), uma vez que o incremento de capacidade através das VREs, com alto potencial de penetração nesta região, tem alterado rapidamente a distribuição do seu portfólio de geração para o atendimento da curva de carga horária, com reflexos para as soluções de operação e expansão do sistema elétrico brasileiro, tais como: flexibilidade operativa dos geradores controláveis hidrelétricos e termelétricos, no sentido de serem despacháveis pelo Operador do Sistema, expansões de capacidade associadas à essas modalidades de geração, o gerenciamento dos níveis de armazenamento de energia nos reservatórios das usinas hidrelétricas, ou ainda a implementação de usinas hidrelétricas reversíveis ou recursos de armazenamento de menor escala, quando comparados aos reservatórios de hidrelétricas existentes e, finalmente, as ampliações e reforços dos intercâmbios de energia inter-regionais que integram o SIN.