Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Kusznir, Mauro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-21112024-125055/
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Resumo: |
Este trabalho analisa a construção ideológica de uma recente intervenção urbanística no bairro paulistano da Água Branca, com ênfase no terreno onde havia as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo. A justificativa para a transformação desta área no Centro Empresarial Água Branca baseou-se numa alegada existência de demanda por edifícios de escritórios naquela região, na construção de um novo polo terciário no local e de uma nova centralidade em São Paulo. Procuraremos mostrar que, de fato, tal demanda até hoje não existiu naquela região e que neste empreendimento o poder público se colocou a reboque num negócio com fins exclusivamente imobiliários, facilitado pela Operação Urbana Água Branca (OUAB). Este instrumento urbanístico, instituído em 1995, permitiu a alteração das normas urbanísticas vigentes no local, permitindo, entre outras alterações, a construção de maior quantidade de área útil para locação e venda. As premissas urbanísticas com vistas à criação de uma cidade mais equilibrada socialmente foram substituídas abertamente pelos interesses e índices imobiliários. Desta maneira, a OUAB alinha-se diretamente com o caráter atual do urbanismo paulistano que tem se limitado a mera moeda de troca com o mercado |