Sensibilidade e especificidade do nistagmo de privação vertebrobasilar, angiorressonância magnética  e Doppler transcraniano no diagnóstico da insuficiência vertebrobasilar relacionada à  tontura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Lima Neto, Arlindo Cardoso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-28032018-115206/
Resumo: Objetivo: Determinar a sensibilidade e a especificidade da pesquisa do nistagmo de privação vertebrobasilar (PNPVB), Angiorressonância magnética (AngioRM), investigação ultrassonográfica cervical e Doppler transcraniano (DTC) em pacientes com diagnóstico clínico de insuficiência vertebrobasilar (IVB). Método: o estudo foi aprovado pela comissão de ética local. Os participantes deram consentimento formal. Foi formado grupo de estudo (GE) e grupo controle (GC) com 12 sujeitos em cada, pareados por sexo e idade, sendo 4 masculinos e 8 femininos, com média de idade de 72,66 (±8.35 anos). Os doentes foram selecionados do Ambulatório de Otoneurologia do HC-FMUSP com idade acima de 55 anos, sem outra provável causa de tonturas. Voluntários assintomáticos do Grupo de Apoio Multidisciplinar ao Idoso Ambulatorial (GAMIA) formaram o GC. Todos os participantes realizaram avaliação cardiogeriátrica para excluir qualquer doença de base que pudesse ser a causa da tontura, que não a IVB. Assim, os dois grupos realizaram a PNPVB, a AngioRM, a avaliação ultrassonográfica cervical e DTC. Resultados: PNPVB, AngioRM e avaliação ultrassonográfica cervical não mostraram diferenças entre os grupos. No DTC, foram detectadas diferenças significantes em cinco variáveis: velocidade do pico sistólico da artéria cerebral média direita (ponto de corte em 76,00; sensibilidade de 0,83; especificidade de 0,75; p=0,012), velocidade diastólica final da artéria basilar (ponto de corte em 24,00; sensibilidade de 0,66; especificidade de 0,66; p=0,028), índice de pulsatilidade (IP) da artéria cerebral média esquerda (ponto de corte em 0,85; sensibilidade de 0,83; especificidade de 0,75; p=0,005), IP da artéria cerebral média direita (ponto de corte em 0,88; sensibilidade de 0,75; especificidade de 0,75; p=0,010), IP da artéria basilar (ponto de corte em 1,01; sensibilidade de 0,91; especificidade de 0,91; p < 0,001). Considerando-se o IP da artéria basilar, calculou-se o poder estatístico para uma amostra com 12 sujeitos em cada grupo, sendo > 95%. Conclusão: a PNPVB e a AngioRM não mostraram diferenças entre os grupos. O DTC mostrou sensibilidade de 91% e especificidade de 91% para o diagnóstico da IVB relacionada à tontura, quando o IP da artéria basilar for maior que 1,01