Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Orosco, Mauricio Tadeu dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-27022014-121821/
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Resumo: |
Esta tese aborda o Concerto para Violão e Orquestra de Francisco Mignone, ainda pouco conhecido do público e violonistas de modo geral, apesar de seu retorno gradativo aos programas de concerto durante a última década. Nosso trabalho abrangeu duas frentes: a revisão da obra como um todo e o estudo das sugestões de Sérgio Abreu para a parte solista, concebida como apoio às primeiras apresentações brasileiras. A revisão da parte orquestral, a partir do confronto entre fontes primárias, seguiu ideias centrais de James Grier em seu conceito do intérprete-editor, que intervém para prover uma partitura alinhada às suas fontes históricas, ao mesmo tempo de fácil leitura e realização. Contextualizamos as proposições violonísticas de Sérgio Abreu em meio a revisões representativas de outros repertórios por personagens referenciais do instrumento, com as análises iniciais balizadas em princípios gerais do estruturalismo de Arnold Schönberg e William Caplin. Posteriormente as confrontamos também com as fontes primárias do violão solista e contexto orquestral. Embora nossa meta principal tenha sido a revisão crítica deste Concerto, nossa dupla abordagem propiciou uma reflexão em torno de suas características centrais, com desfecho das análises em nossas considerações finais. Os resultados podem ser resumidos na ideia geral de que a revisão crítica se torna progressivamente um hábito do intérprete violonista a partir do século XX e, especificamente, na elaboração de nossa partitura crítica do Concerto, com proposições também de nossa parte. |