Insubordinação, invenção e educação matemática: a produção de reflexões por meio do espaço na formação inicial docente em pedagogia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Moraes, João Carlos Pereira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-28112018-152214/
Resumo: Esta Tese consiste em uma cartografia do processo de reflexão de licenciandos de um Curso Superior de Pedagogia sobre práticas e conceitos de espaço com vistas à composição de modos de pensar a Educação Matemática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. O trabalho foi desenvolvido no decorrer de seis oficinas criadas junto à Disciplina Conteúdo, Metodologia e Prática de Ensino de Matemática, ministradas por este autor, em uma turma de quarto termo do Curso de Pedagogia de uma Instituição de Ensino Superior privada no interior do estado de São Paulo. O objetivo foi provocar reflexões e produzir saberes e experiências em torno de práticas e conceitos de espaço para a referida etapa de ensino. A cartografia foi utilizada como método de intervenção e se estabeleceu no sentido de acompanhar os processos, mais do que representar resultados. O texto está subdividido em quatro capítulos e sugere os modos como a pesquisa envolveu os sujeitos que dela participaram. No primeiro, são apresentados momentos da Disciplina Conteúdo, Metodologia e Prática de Ensino de Matemática nos quais a intenção foi pôr em movimento uma perspectiva mais insubordinada e criativa de atuação. O segundo capítulo contém aspectos históricos sobre o espaço elemento provocador na composição das oficinas. No terceiro capítulo há um breve delinear da composição e dos usos da cartografia como dispositivo de abordagem metodológica para a pesquisa. No quarto capítulo são apresentadas as oficinas suas dinâmicas e proposições. Consideramos, por fim, que desta experiência surgiram novas compreensões sobre Educação Matemática, expressas na necessidade de buscar formas de pensá-la que se respaldem no diálogo, na ação, e na participação coletiva. Que se pautem na comunicação, colaboração e conhecimento matemático para a tomada de decisão e numa proposta elaborada a partir da inventabilidade e no potencializar da formação de um professor criativo e esperançoso.