Manílio: Astronômicas - tradução, introdução e notas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Fernandes, Marcelo Vieira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8143/tde-23082007-123905/
Resumo: O estudo da poesia chamada didática mostra-se particularmente fecundo quando, dentre os variados poetas antigos, gregos e latinos, que a praticaram, escolhemos, como objeto particular de exame, um poeta como Manílio (c. I d.C.). Sua obra, os cinco cantos do poema latino Astronomica, apresenta razões de caráter poético e mesmo filosófico que nos autorizam a compará-la, por exemplo, à poesia de Lucrécio e Virgílio. Ainda que não desfrute de igual notoriedade, o poema de Manílio, como já apontaram seus poucos estudiosos, é exemplo de elocução poética, na linguagem notável pela variação técnica, e de ardorosa convicção moral, inspirada no estoicismo; também é, contudo, exemplo de um gênero poético hoje as mais das vezes relegado aos recortes das antologias, quando não ao simples esquecimento. Assim, o trabalho aqui proposto é a tradução integral do Astronomica, bem como um breve estudo introdutório acerca do poema, da tradição poética em que se insere e do gênero didático poesia, que nele muito bem se divisa.