Alterações placentárias em resposta à exposição de ratas Wistar à poluição atmosférica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Soto, Sônia de Fátima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5148/tde-20052015-081635/
Resumo: Introdução: A exposição à poluição atmosférica durante a gestação provoca alterações nas características da placenta e pode resultar em restrição de crescimento intrauterino. Sabe-se que o transforming growth factor beta 1 (TGFbeta1), o sistema renina-angiotensina uteroplacentário (SRA) e os fatores angiogênicos, tais como vascular endothelial growth factor A (VEGF-A) participam do processo de placentação e regulação do fluxo sanguíneo uteroplacentário. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar o efeito da exposição à poluição do ar sobre a morfologia, função e SRA placentários. Métodos: Ratas Wistar fêmeas foram expostas ao ar filtrado (F) ou ao material particulado 2.5um (P) durante 15 dias. Depois o cruzamento, as ratas foram divididas em 4 grupos e novamente expostas a F ou P (FF, FP, PF, PP). No 19º dia de gestação, as porções maternas e fetais das placentas foram coletadas. Estrutura da placenta, TGFbeta1, VEGF-A e seus receptores e os componentes do SRA foram avaliados. Resultados: A exposição ao material particulado diminuiu massa, tamanho e área de superfície placentária, um indicativo da interação materno-fetal. As concentrações placentárias de TGF beta1, VEGF-A e Flk-1 e os componentes do SRA foram alterados e isso pode indicar um prejuízo na invasão do trofoblasto, angiogênese placentária e troca de nutrientes e gases entre mãe e fetos. Discussão: Os resultados indicam que a exposição a partículas compromete a interação materno-fetal e pode refletir sobre a nutrição e crescimento fetal