Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Brito, Eduardo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96133/tde-12022021-163813/
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Resumo: |
A pesquisa tem por objetivo encontrar associações, de forma conjunta, das notícias de suspeita de envolvimento em corrupção, da divulgação contábil sobre o tema e da RSC sobre o valor de mercado das empresas. Foi motivada pelos recentes escândalos de corrupção envolvendo o governo federal e grandes empresas brasileiras nos últimos anos. Foi desenvolvida por meio de uma regressão, com dados em painel, com uma amostra de 22 empresas citadas em operações de combate à corrupção e 78 empresas não citadas, todas listadas na B3. No período de 2012 a 2018. Os resultados sugerem que há uma associação positiva entre divulgar mais sobre corrupção e o valor da empresa, após o surgimento de notícias de suspeita de envolvimento dela em corrupção. Também foi encontrada uma associação positiva entre RSC e valor da empresa, mesmo quando citadas em notícias de suspeita de corrupção. Os resultados são estatisticamente significativos sugerindo o que divulgar mais após a suspeita envolvimento e participar dos índices de RSC podem levar a uma melhor precificação pelo mercado. A pesquisa é relevante por testar, em conjunto o papel da divulgação contábil sobre valor da empresa em suspeita de envolvimento em corrupção e o papel da RSC sobre o valor da empresa em casos de suspeita de corrupção. Além disso, adapta e aplica o índice contábil que mede o risco de envolvimento da empresa em corrupção, desenvolvido por Lopatta et al. (2017). Por último, fornece um caminho que poderia ser seguido para monitorar o risco do envolvimento de uma empresa em corrupção e evitá-la. |