Um romance em cada foto: a popularização da fotomontagem por Francisco Aszmann nas décadas de 1950 e 1960 no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Happ, Deborah Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-09102016-142627/
Resumo: Esta dissertação visa estudar a produção do fotógrafo Francisco Aszmann (1907 - 1987), húngaro naturalizado brasileiro, que foi um dos responsáveis pela popularização da fotomontagem no Brasil entre as décadas de 1950 e 1960. Logo que chegou ao país, em 1948, Francisco Aszmann fixou residência na cidade do Rio de Janeiro, onde trabalhou para a revista Sombra e abriu um estúdio comercial de fotografia que faria sucesso junto a elite carioca. Aszmann atuou não apenas como fotógrafo, mas também como professor de fotografia, membro de fotoclubes, autor de livros sobre fotomontagem, colaborador de periódicos da grande imprensa e editor da revista especializada Fotoarte. Para Aszmann, a fotografia so atingia o patamar da arte por meio da fotomontagem. Esta pesquisa tem entre seus principais objetivos contribuir para a revisão de sua obra, para a identificação de suas referências artísticas e para a sua contextualização de sua produção a partir do conceito de kitsch na arte. Apesar das inúmeras atividades que desenvolveu no campo da fotografia, o trabalho de Francisco Aszmann é praticamente desconhecido nos dias de hoje. Um romance em cada foto foi o título de uma seção publicada por ele na revista mensal A Cigarra, entre 1950 e 1955, que irá nos ajudar a compreender a sua concepção de fotografia artística.