Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
França, José Carlos da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-17042019-110308/
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Resumo: |
Um breve olhar sobre o passado recente do museu e sua convivência com a tecnologia nas duas últimas décadas, irá trazer à tona um fato relevante: não se trata mais de questionar se as instituições de arte devem possuir presença virtual, mas sim quando. E se esta presença terá maturidade suficiente para que a experiência da recepção se torne tão oumais valiosa do que o olhar e a sensação direta do espectador em três situações distintas: frente ao objeto de arte, na ampliação da experiência in situ da produção artística e na utilização de modelos e mecânicas ex situ (através de aplicativos conectados à Internet e nas situações de novos espaços híbridos, os quais fazem convergir tanto o real quanto o virtual). A tecnologia traz ao universo da arte promessas de ampliação do espaço de atuação do museu através daquela. As expectativas geradas por tais promessas não se realizam de forma simples e natural. Esta dissertação busca o estudo de procedimentos para a inserção do virtual como prolongamento do espaço do museu - e a subsequente geração de modelos de emissão de conteúdo via redes de comunicação. Sugere caminhos para tais modelos, diante de um espectador habituado ao uso de aparelhos de intermediação e recepção. Considera as diferenças de significação, para o espectador, entre a exposição no modelo tradicional e aquela que se baseia em um desdobramento virtual. Valida a inserção da tecnologia como parte deste processo, ao entender a exibição como um processo de mediação e ativação. Os meios eletrônicos atuam no sentido de ativar as possibilidades de acesso remoto a contextos e conteúdos. Ao ser ativado virtual e remotamente, o museu ganha a possibilidade de preencher espaços outrora inexplorados. O escopo da análise se dá no entendimento da relação entre a produção a ser exposta no modelo tradicional e aquela que ocorre através do mundo virtual. Tendo o arcabouço teórico da estética da recepção como pano de fundo, busca refletir sobre os procedimentos a serem desenvolvidos quando da criação de experiências virtuais na configuração dos meios de acesso do público ao museu. Destarte, é possível colaborar com as disciplinas ligadas à Estética, História da Arte, Crítica da Arte e Arte-educação; pois todas elas têm, numa visão presente e futura, interesse em utilizar soluções que permitam disseminar conteúdo através dos meios eletrônicos. |