Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Silva, Odair José Moreira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-07102011-144235/
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Resumo: |
O estudo dos gêneros do cinema aponta para várias direções sem, no entanto, especificar a importância que deve ser dada às estratégias discursivas que engendram a significação de determinado filme. Por muito tempo, a teoria semiótica de linha francesa serviu apenas para salientar um perfil da significação fílmica, originada do percurso gerativo de sentido, na medida em que trata especificamente do esquema narrativo. De certo modo, os estudos da semiótica francesa concernentes ao cinema são exíguos. Diante da diversidade cinematográfica, um recorte pode ser feito de uma totalidade específica. A partir daí, os gêneros remetem a certa identidade do fazer cinematográfico. Os gêneros, pensados como enunciados que comportam um conteúdo temático, um estilo e uma construção composicional, fundam a identidade fílmica. Porém essa norma bakhtiniana de arquitetura, inerente a diversos enunciados fílmicos, parece ser pouco mencionada. Dessa forma, ignorar esse princípio básico é afastar um entendimento do processo de significação que, quando percebido e analisado, traz à tona o modo como o enunciador de um filme se utiliza de alguns recursos que revelam um modo próprio de manipular o espectador, o enunciatário ideal. O presente trabalho visa expor como um gênero fílmico particular, o suspense, surgido em um período histórico da sétima arte, conhecido como cinema clássico, pode ser desvendado, tomando como base a regra bakhtiniana referida. Com esse princípio em mente, a pesquisa adentra na teoria da significação e faz emergir várias possibilidades de exame ao texto fílmico. Sob tal orientação, este trabalho apresenta algumas ferramentas semióticas de análise do cinema, tais como a segmentação dos filmes e o levantamento das estruturas elementares e tensivas do gênero suspense. Seguindo esse horizonte, nossas investigações tendem a revelar uma gradação de intensidade constituinte da formação desse gênero. Além disso, como um dos recursos de uma identidade audiovisual, o exame das relações semissimbólicas aponta para um fator determinante na constituição das imagens fílmicas, entendido como as categorias paramétricas da imagem e seus contrastes. Relativamente a isso, será ressaltado o conteúdo temático e o modo como a configuração discursiva atua no desenvolvimento desse quesito. Com relação ao estilo, duas direções foram apontadas como constituintes do gênero suspense, o estilo do gênero e o estilo do autor. Tomando esses princípios como diretrizes, o corpus deste trabalho constitui-se de três filmes, representantes do cinema clássico, envoltos pela programação do suspense, o que dá a eles certo estatuto de referência: Cidadão Kane, de Orson Welles; Anatomia de um crime, de Otto Preminger; e Psicose, de Alfred Hitchcock. |