Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Dextro, Rafael Barty |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64133/tde-28082023-090425/
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Resumo: |
O filo Cyanobacteria integra um importante grupo de organismos fotossintéticos oxigênicos e fixadores de nitrogênio atmosférico dos ecossistemas aquáticos e terrestres. A captação de energia solar para fotossíntese pode expor as cianobactérias a doses letais de radiação ultravioleta (RUV) em seus habitats naturais. Esses organismos neutralizam o efeito prejudicial da RUV sintetizando metabólitos secundários, tais como os aminoácidos do tipo micosporina (MAAs) e o alcaloide indólico heterocíclico escitonemina. Essas substâncias são altamente foto-estáveis e atuam como potentes fotoprotetores e antioxidantes, portanto, podem ser explorados biotecnologicamente pela indústria cosmética, além de apresentarem atividades anti-inflamatórias e anticoagulantes. A dominância das cianobactérias em muitas lagoas salino-alcalinas do Pantanal brasileiro é frequente, onde estão expostas a altos índices de RUV e, teoricamente, devem sintetizar potentes substâncias fotoprotetoras. Desta forma, este estudo teve como objetivo realizar análises de agrupamentos gênicos e da produção de substâncias fotoprotetoras de cianobactérias isoladas das lagoas salino-alcalinas da região do Pantanal da Nhecolândia, MS, Brasil. Genes com a mesma função daqueles responsáveis pela síntese de MAAs e escitonemina foram encontrados nos genomas cianobacterianos das lagoas salino-alcalinas e de linhagens adicionais e as produções constitutiva e estimulada por 72h de UVA+B destas cianobactérias mantidas em cultivo foi estimada. Os resultados demonstram que as linhagens do Pantanal não utilizam a síntese dos MAAs avaliados como estratégia central de proteção UV em contraste às linhagens de outros habitats. A principal contribuição deste projeto foi para a avaliação ecológica das cianobactérias isoladas do Pantanal e o conhecimento de substâncias fotoprotetoras produzidas por algumas cianobactérias brasileiras que possuem potencial para aplicações biotecnológicas |