Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Aroldo Nascimento |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-12122018-150418/
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Resumo: |
Esta pesquisa, reflete sobre a História e Filosofia da Ciência no ensino de química. A aproximação entre estas duas áreas do conhecimento se dá a partir do acesso à palavra experiência, em sua multiplicidade de sentidos. Apoiei-me nas ideias do filósofo Jorge Larrosa, quando diz que em nosso dia a dia muitas coisas se passam, mas poucas nos tocam, nos atravessam, ou seja, poucas se tornam de fato experiência. Em um movimento de espiral, na busca por novos sentidos e significados, lançamos a palavra experiência em outros universos, a saber: Tempo, Epistemologias do Sul e Docência. Na perspectiva do sociólogo Norbert Elias, apresentamos a construção simbólica do tempo e discutimos como nossas experiências dependem da forma como os acontecimentos se desenvolvem no âmbito da relação espaço-tempo. O acesso à experiência atrelada ao tempo traz à tona questões como: o empobrecimento da experiência impactado pelo controle mais efetivo do tempo, característica marcante da modernidade; a perspectiva do tempo, que se modifica na passagem da alquimia para a química; e as diferentes camadas de significados que a palavra experiência assume ao longo do tempo, levamos em conta para este último aspecto os trabalhos de Daston, Lunbeck e Pomata. De modo a (re)pensar os limites teóricos e sociológicos da ciência moderna, por meio de uma abordagem social, política e econômica, dialogamos com o sociólogo Boaventura de Sousa Santos e sua definição das Epistemologias do Sul. Trata-se de um exercício epistêmico, que busca validar os saberes que estão fora do eixo central europeu e que ficaram historicamente marginalizados. Por fim, ao se pensar na experiência atrelada à docência, discutimos o processo formativo do professor de química em uma perspectiva teórica e prática, no qual articulamos a nossa concepção de ensino com as discussões do filósofo Jacques Rancière e sua educação pensada a partir da igualdade das inteligências. E compartilhamos duas experiências que aproximaram a História e Filosofia da Ciência e o Ensino de Química. A primeira foi a colaboração nas discussões de estruturação de um roteiro de estudos para um curso de graduação à distância. E a segunda, voltada para o ensino médio, foi uma sequência de ensino envolvendo a temática do Equilíbrio Químico a partir do trabalho do cientista alemão Fritz Haber, na síntese da amônia e em sua participação no programa de armas químicas durante a Primeira Guerra Mundial. |