Análise da distribuição de tensão em protocolo mandibular confeccionado pelo sistema convencional e CAD/CAM, variando tipo, número e inclinação dos implantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Sbardelotto, Cristian
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-17022016-153631/
Resumo: As próteses totais fixas implantossuportadas tem ganhado cada dia mais seu espaço no tratamento reabilitador de pacientes edêntulos, pois se trata de uma forma de tratamento que atende todos os quesitos funcionais e estéticos. Ainda não existe na literatura um consenso de qual a configuração que melhor distribui as tensões aos implantes e tecidos adjacentes. O objetivo deste estudo foi comparar as tensões geradas na interface osso-implante de próteses totais mandibulares implantossuportadas através do método de correlação de imagens digitais (CID). Foram analisadas duas configurações diferentes quanto a quantidade e posicionamento de implantes (4 ou 5 implantes), diferentes conexões [hexágono externo (HE) e cone morse (CM)] e barras para prótese fixa implantossuportada obtidas por fundição convencional e usinadas pelo sistema CAD/CAM. Foram confeccionados modelos em poliuretano, utilizando implantes de 3,75x11mm, divididos em 8 grupos: G1 (5 implantes/HE/CAD-CAM), G2 (5 Implantes/CM/CAD CAM), G3 (5 Implantes/HE/Convencional), G4 (5 Implantes/CM/Convencional), G5 (4 Implantes/HE/CAD CAM), G6 (4 Implantes/CM/CAD CAM), G7 (4 Implantes/HE/Convencional) e G8 (4 Implantes/CM/Convencional). A análise por CID foi feita quantitativamente e qualitativamente, com aplicação de carga de 250N na fossa central do primeiro molar inferior, onde foram estabelecidas diferentes regiões de interesse para a análise, sendo denominadas de C1 (cervical 1) e A1 (apical 1) para região distal ao último implante, C2 (cervical 2) e A2 (apical) para região mesial ao último implante. Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes para o número de implantes em todas as regiões analisadas [C1 (p=0,002), A1 (p=0,01), C2 (p=0,001), A2 (p=0,004)], para as conexões foram encontradas diferenças na região C2 (p<0,05) e para as barras na região A2 (p=0,003). De acordo com os resultados pode-se concluir que as prótese com 4 implantes apresentaram maior quantidade de tensões por tração nas regiões apicais, não houve diferença significativa na concentração de tensões para as conexões HE e CM, exceto para a região C2, onde houve maior concentração de tensão para conexão CM e em comparação ao método de obtenção das barras, as barras convencionais apresentaram maior concentração de tensões de tração nas próteses com 5 implantes.