Interpretação de imagens TM/LANDSAT-5, em duas escalas, na caracterização fisiográfica para mapeamento de solos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1988
Autor(a) principal: Vettorazzi, Carlos Alberto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210104-160655/
Resumo: Este trabalho foi realizado com a finalidade principal de avaliar a potencialidade do emprego de imagens orbitais TM/LANDSAT em levantamentos pedológicos, através de critérios fisiográficos. A área de estudos localiza-se no Estado de São Paulo, entre as Latitudes 22°30’S e 22°45’S, e as Longitudes 47°15’W Gr. e 47°30’W Gr. Esta área inclui-se totalmente na província geomorfológica denominada Depressão Periférica, zona do Médio Tietê. Geologicamente é caracterizada pela predominância de sedimentos do grupo Tubarão e de suítes básicas. O regime climático é do tipo Cwa, ou seja, mesotérmico de inverno seco. Apresenta importantes núcleos urbanos, ao lado de uma intensa ocupação agrícola, principalmente com as culturas de cana-de-açúcar e citros. Apresenta grande diversificação em relação aos solos, podendo-se, no entanto, reuni-los em três grupos principais: solos com horizonte B latossólico (LR, LE e LV); solos com horizonte B textural (PV e TE) e solos litólicos (Li). Através da interpretação visual das imagens, nas bandas TM-3, TM-4 e TM-5, nas escalas 1:100.000 e 1:250.000, foi feita a estratificação do terreno em áreas homogêneas, com relação aos critérios rede de drenagem e relevo, denominando-as unidades fisiográficas. Cada unidade foi caracterizada quanto a elementos descritivos e quantitativos da drenagem e apenas descritivos do relevo. Fez-se também a caracterização pedológica de cada unidade, determinando-se o(s) solo(s) a ela associado(s). Na definição de grupos de unidades fisiográficas referentes a diferentes tipos de solo foi testada a Análise de Agrupamentos (multivariada), através dos elementos de interpretação, após o que foi verificada a eficiência de cada elemento na discriminação entre os diferentes grupos. Os resultados obtidos permitiram chegas às seguintes conclusões: (1) o emprego conjugado de imagens de três bandas diferentes (TM-3, TM-4 e TM-5) foi de grande utilidade na delimitação das unidades fisiográficas, para ambas as escalas estudadas; (2) os critérios rede de drenagem e relevo tiveram comprovada a sua eficiência na interpretação visual de imagens, visando-se à estratificação regional em áreas fisiograficamente distintas; (3) a utilização da Análise de Agrupamentos possibilitou a formação de grupos de unidades fisiográficas, relacionados a solos morfológica e geneticamente semelhantes; (4) para as duas escalas estudadas, os elementos que melhor desempenho apresentaram na distinção entre os grupos de unidades fisiográficas foram a densidade (entre as características descritivas da drenagem); a densidade de drenagem e a freqüência de rios (entre os índices de drenagem) e, a classe de relevo e o comprimento das vertentes (entre os elementos do relevo).