Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Teran, Guillermo Alberto Lanas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23149/tde-04042019-160256/
|
Resumo: |
Estudos epidemiológicos regionais que envolvam a traumatologia maxilofacial são importantes para auxiliar o desenvolvimento de formas mais eficientes de prestar cuidados em saúde, para avaliar e melhorar a qualidade destes cuidados e gerenciar estratégias de prevenção, financiamento e acesso ao tratamento no setor público de saúde. O tempo decorrido entre um trauma de face de um paciente até o atendimento clínico e tratamento das fraturas pode afetar os resultados clínicos em termos de intervenções resolução e complicações. O objetivo deste estudo foi verificar se no Hospital Público Eugênio Espejo de Quito, existe uma relação entre variáveis de tipificação das fraturas, seus tratamentos e os intervalos de tempo para sua resolução clínica com o aparecimento de complicações. Um estudo retrospectivo foi realizado nos prontuários do Serviço de Cirurgia bucomaxilofacial veificando dados epidemiológicos e da evolução clínica de pacientes que sofreram fraturas em face, esqueleto fixo e mandíbula entre os anos de 2012 e 2016. Os resultados mostraram que a epidemiologia das fraturas faciais foi bastante semelhante ao que a literatura pertinente ao assunto tem mostrado. A maioria dos casos ocorreram fora da cidade de Quito (64%). Observamos que não existe associação das variáveis: histórico de hábitos nocivos, presença de desvio, tipo de fratura, abordagem da fratura, tipo de fixação, presença ou não de comorbidades com o aparecimento de fraturas. Entretanto, os dados mostraram que existe 70% mais chances de risco de complicações quando o intervalo decorrido entre o acidente e o tratamento definitivo ultrapassar uma semana. Discutimos os fatores que podem implicar neste maior intervalo de tempo entre essas condutas e concluímos que existe a necessidade de investimento na especialidade e estudos para implantação de novos serviços fora da cidade de Quito. |