Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Trapp, Adriana Cristina Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-27042009-141758/
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Resumo: |
Devido à grande volatilidade e ao dinamismo do mercado financeiro, a gestão do risco operacional é fator preponderante para a sobrevivência de qualquer negócio. A lógica existente na disciplina de mercado pressupõe que este possui mecanismos coercitivos de maneira a induzir os gestores a administrar prudentemente os negócios. Ou seja, a sua eficiência depende da atuação ativa dos participantes do mercado no sentido de beneficiar ou recompensar as instituições mais bem geridas e penalizar as empresas mal administradas. Tradicionalmente, os bancos divulgam dados acerca das exposições ao risco de crédito e de mercado, a fim de auxiliar a compreensão do seu perfil de risco. Entretanto, também estão expostos a outros tipos de riscos, tais como o risco operacional, o qual pode prejudicar significativamente o desempenho futuro, podendo levá-los até a falência. Logo, verifica-se a importância da divulgação dessas informações para a disciplina de mercado. Buscando proteger o sistema financeiro dos resultados negativos advindos dos riscos inerentes às suas atividades, o Comitê da Basiléia publicou o Novo Acordo de Capital, previsto para entrar em vigor no final de 2006, sendo que nesta data as instituições financeiras deverão obedecer a certos padrões mínimos no gerenciamento de seus riscos, entre eles o operacional. Esta dissertação tem por objetivo analisar a avaliação e gerenciamento do risco operacional em uma instituição financeira nacional de grande porte, detectando instrumento de medida e análise e o estágio de desenvolvimento quanto ao gerenciamento do risco operacional. Para tanto, utilizou-se a metodologia de Estudo de Caso e as evidências foram obtidas por documentação, registros em arquivos, entrevistas e observação direta. Os resultados sugerem que o banco pesquisado encontra-se em estágio intermediário na administração dos riscos operacionais, contudo, está desenvolvendo técnicas e processos tanto para se adequar às exigências dos órgãos supervisores, quanto para a melhoria de seus resultados. |