Análise dimensional de metástases cerebrais de carcinoma de pulmão do tipo não-pequenas células para otimização da resposta terapêutica à radiocirurgia estereotáxica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Becco Neto, Eliseu
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-19072022-182043/
Resumo: Introdução: A incorporação de novas formas de tratamento oncológico promoveu um importante debate a respeito dos limites dimensionais de metástases cerebrais (MC) que pudessem estar relacionados ao sucesso terapêutico da radiocirurgia estereotáxica (SRS). Objetivos: A ausência de dados inequívocos em literatura a respeito das dimensões de MC que estariam relacionadas ao sucesso terapêutico da SRS motivou o planejamento e execução desta pesquisa. Métodos: O presente estudo abrangeu a análise dimensional de MC de câncer de pulmão do tipo não pequenas células (CPNPC) após a utilização terapêutica de SRS em 135 pacientes tratados no MD Anderson Cancer Center (University of Texas, Estados Unidos da América) entre janeiro de 2010 e dezembro de 2015. Foram mensuradas as dimensões das metástases por meio de volume e maior diâmetro com ressonância magnética nuclear em ponderação T1 com contraste utilizando-se o software Elements (Brainlab). Os dados dimensionais das metástases foram coletados antes da realização da SRS e após a realização dessas durante o seguimento dos pacientes em regime ambulatorial por um intervalo de tempo de até 12 meses após a realização da SRS. Após a identificação das dimensões das MC em sua progressão temporal, foram identificadas lesões que apresentaram sucesso terapêutico (redução das dimensões das MC após SRS) e falha terapêutica (aumento das dimensões das MC após SRS). A seguir, foram realizadas avaliações estatísticas levando-se em conta características epidemiológicas apresentadas pelos pacientes, bem como, características apresentadas pelas MC. Resultados: Foram relacionados com maior PFS em até 12 meses após a realização de SRS: diâmetro da MC >11,9 mm (p=0,039) e a localização da MC em hemisfério cerebral esquerdo (p=0,039). Não houve correlação com significância estatística, entre volume inicial da MC e falha terapêutica em até 12 meses após a realização de SRS