Estudos citológicos em amoreira, Morus alba L.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Fonseca, Tamara Canto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20191220-133912/
Resumo: A amoreira, Morus alba L, é a forrageira utilizada na alimentação do bicho-da-seda, Bombyx moriL., pois fornece os aminoácidos necessários à produção do fio de seda. O presente estudo foi idealizado com o objetivo de estudar a citologia da amoreira, o comportamento cromossômico na meiose e mitose e o estabelecimento de ápices foliares in vitro. Para estudo da macrosporogênese utilizaram-se os clones IZ56/4 e IZ15/1 e para a microsporogênese o clone IZ15/7; oriundos do cruzamento entre clones Calabresa e Nezumigaeshi (IZ15/1 e 1517) e entre os clones Formosa e Catânia Paulista (IZ56/4) do programa de melhoramento do Instituto de Zootecnia da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. As flores masculinas no tamanho médio de 2,1 mm foram coletadas durante três dias seguidos (setembro/1994) das 5h30 às 22h30 com intervalos de uma hora, imediatamente fixadas em etanol acético (3: 1) por 24h e armazenadas em álcool a 70% a 10°C. As lâminas foram preparadas pelo método de esmagamento em carmin propiônico 2%. Nenhuma irregularidade foi observada durante a microsporogênese. O estudo do estabelecimento de ápices foliares in vitro visou a obtenção de raízes de amoreira para estudo dos cromossomos da metáfase mitótica. Neste trabalho foi utilizado o clone IZ56/4. Os explantes excisados de estacas cultivadas em casa de vegetação foram cultivados em meio MS sólido (Murashige & Skoog, 1962), contendo metade de sua concentração original (MS/2) e 15gl-1 de sacarose. A taxa média de estabelecimento de ápices foi 46%. As raízes obtidas foram tratadas com inibidores de fuso (8-hidroxiquinolina 0,03%; colchicina 0,01% e 0,05%) e/ou inibidores de síntese protéica (cicloheximida 140ppm) da fixação em etanol acético. Para coloração usou-se a metodologia de Feulgen. Os testes efetuados permitiram a contagem do número de cromossomos 2n = 28 para a amoreira (Malba L.).