Mecanoquímica da celulose: efeito de aditivos na moagem sobre a extensão e a velocidade da hidrólise enzimática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1982
Autor(a) principal: Medugno, Claudia Conti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46131/tde-02102014-095556/
Resumo: O processamento de celulose em moinho de bolas de porcelana produz um pó no qual se detecta a presença de radicais livres, por Ressonância Paramagnética Eletrônica. O espectro obtido e complexo e pode ser decomposto em pelo menos dois sinais: uma linha instável, eliminada apôs alguns dias de exposição ao ar, e outra estável, que decai lentamente por aquecimento a 400-500ºC, e desaparece a 900ºC. A moagem simultânea de celulose com amido, acrilamida, azul de dextrana e sacarose produz celulose quimicamente modificada. Por exemplo, no caso da acrilamida, dosagem pelo método kjeldahl revela a presença de ate 0,65% de nitrogênio no material obtido apôs lavagens exaustivas. A celulose moída na presença de vários reagentes foi submetida a ensaios de hidrólise e em alguns casos, mostrou-se significativamente mais suscetível ao ataque enzimático do que a celulose simplesmente moída. Os resultados deste trabalho mostram que a conversão enzimática de celulose em açucares redutores e sensível a uma pequena modificação no pré-tratamento mecanoquímico.