Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Haddad, Dayana Ferrari |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-09092008-135940/
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Resumo: |
Vivências de perda e luto de idosos residentes em uma instituição asilar de longa permanência em Ribeirão Preto-SP. 2008. 64f. Dissertação (Mestrado) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP, Ribeirão Preto, 2008. A institucionalização acarreta perdas ao idoso que devem ser elaboradas por um processo de luto, de caráter patológico quando insatisfatório, sendo, certamente, a maior causa de depressão na idade avançada. Idosos residentes em instituições de longa permanência apresentam uma multiplicidade de perdas. O presente estudo objetivou investigar situações de perda e luto de idosos institucionalizados. Trata-se de estudo qualitativo; descritivo e exploratório. Os critérios de inclusão foram: idade igual ou superior a 60 anos, capacidade de entendimento e comunicação verbal e concordância com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com seis idosos, que foram gravadas em fita cassete e submetidas à análise de conteúdo. Foram elaboradas três categorias: perda por morte, perda por separação e outras perdas; sendo a perda por separação dividida em três subcategorias: separação conjugal, separação da família e separação de companheiros da instituição. A morte de pessoas queridas aproxima o idoso de sua própria mortalidade dificultando o processo de luto; porém, a separação é muito mais difícil de ser elaborada por ser uma perda entre vivos, com possibilidade de se perder o significado da vida junto com o outro. Assim, a separação pode ser mais temida que a própria morte. Considera-se, portanto, que é fundamental aos cuidadores asilares conhecer as diversas situações de perdas e luto do idoso institucionalizado, a fim de auxiliá-lo em seu processo de enfrentamento, fornecendo subsídios para que o asilamento não seja vivenciado como uma experiência desagradável. |