Painel OSB sanduíche com núcleo ondulado de biomassa florestal residual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Martins, Romulo Henrique Batista
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74133/tde-26102021-122453/
Resumo: A demanda atual por materiais de construção que consumam menos energia em sua produção, sejam menos poluentes e constituídos de matérias-primas renováveis tem colocado os painéis OSB (Oriented Strand Board) produzidos a partir de partículas oriundas da biomassa florestal residual aglomeradas com resina à base de óleo de mamona como possibilidade alternativa mais sustentável aos compensados e aglomerados convencionais produzidos comercialmente. Os objetivos deste trabalho foram produzir painéis OSB sanduíche de núcleo tridimensional ondulado e faces planas constituídos de partículas de madeira Balsa residual e matriz orgânica (resina de óleo de mamona), avaliar o desempenho desses painéis com relação às propriedades físicas, mecânicas e térmicas e propor possíveis usos como elemento construtivo. Para isso, foram realizadas em uma primeira fase a caracterização química, física e microestrutural da madeira Balsa com vistas a avaliar o seu potencial para ser utilizada na produção de painéis OSB. Posteriormente, os painéis sanduíche foram produzidos com teor de resina de 13% e densidades variando da seguinte forma: T1 650 kg/m³ (faces) e 400 kg/m³ (núcleo); T2 650 kg/m³ (faces) e 500 kg/m³ (núcleo). O painel plano (faces) foi avaliado com relação às propriedades físicas (densidade aparente, absorção de água, inchamento em espessura e perfil de densidade) e térmicas (condutividade térmica). Os painéis sanduíche (núcleo + faces) foram submetidos a ensaio mecânico de flexão para avaliação de seu uso como elemento construtivo. Os maiores valores de rigidez à flexão e momento máximo obtidos foram 6,48 x 106 (N.mm2/mm) e 3065 (N.mm/mm), respectivamente, referentes aos painéis do tratamento T2. Os resultados obtidos para os dois tratamentos (T1 e T2) permitem classificá-los como painéis para uso estrutural, de acordo com o documento normativo PS-2-10. O tratamento T1 é indicado como o mais eficiente por apresentar propriedades mecânicas que atendem às recomendações normativas, com menor consumo de matéria-prima e menor densidade.