Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Ferraz Junior, Marcos Vinicius de Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-29112013-102452/
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Resumo: |
O objetivo do experimento I foi avaliar a luteólise causada por três doses de PGF2α (12,5; 25 e 50 mg de Dinoprost tometamina) nos dias 5 e 7 do ciclo estral. Foram utilizadas 339 vacas não lactantes da raça Nelore. Os animais foram divididos em dois grupos de acordo com a apresentação do estro, recebendo a dose de PGF2α nos dias 5 e 7 do ciclo estral. Cada grupo foi subdividido em três, que receberam os seguintes tratamentos de PGF2α (12,5 mg; 25 mg; 50 mg). Através da concentração de P4 foram estimadas as taxas de regressão luteal 1 e 0,5 (1 - animais com concentração de P4 abaixo de 1 ng/mL; 0,5 animais com concentração de P4 abaixo de 0,5 ng/mL). Não houve interação entre a dose de PGF2α e o dia do ciclo estral. A aplicação de PGF2α no dia 7 do ciclo estral apresentou maior taxa de regressão luteal 1 e 0,5 quando comparada com o dia 5 do ciclo estral (1 - 76,9 vs 37,0 % - P = 0,0001; 0,5 - 57,5 vs 21,7 %, P = 0,0001, respectivamente). A taxa de regressão luteal 1 aumentou de acordo com a dose de PGF2α administrada (12,5 mg 39,0 %; 25 mg 56,9 %; 50 mg 76,5 % P <0,0001). Quando a PGF2α foi administrada no dia 5 do ciclo estral a concentração média de P4 segui o padrão de luteólise parcial e foi dependente da dose de PGF2α. Quando a PGF2α foi aplicada no dia 7 do ciclo estral a concentração média de P4 caiu drasticamente de 0 para 24 h e não voltou a se elevar em 48 h. A concentração de P4 em 48 h após a aplicação de PGF2α foi menor na dose de 50 mg (0,51 ± 0,07 ng/mL). A taxa de luteólise foi menor no dia 5 do ciclo estral comparado com o dia 7 do ciclo estral. À medida que a dose de PGF2α foi aumentada, a porcentagem de regressão luteal se elevou. O objetivo do experimento II foi avaliar se a substituição das aplicações do GnRH por BE, ECP e eCG no protocolos de 5 dias de P4 causa dupla ovulação e se a utilização de 1 ou 2 mg de BE no início do protocolo influencia na taxa de ovulação dupla. Foram utilizadas 85 multíparas da raça Nelore. No dia 0 do protocolo, as vacas receberam um implante de P4 e a dose de BE segundo o tratamento pertencente (tratamento A 1 mg de BE, tratamento B 2 mg de BE). Cinco dias após, o dispositivo foi retirado e aplicou-se PGF2α, ECP eCG. Houve 5,9 % de dupla ovulação. O tratamento A causou menor porcentagem folículos maiores que 8 mm no dia 7 protocolo que o tratamento B (28,7 vs 50,6 P = 0,0460). Não houve diferença significativa na taxa de ovulação dupla, no diâmetro do folículo dominante no dia 5 e no dia 7 do protocolo e na taxa de crescimento folicular entre os tratamentos A e B. O protocolo de 5 dias de P4 com BE, ECP e eCG causou uma baixa taxa de dupla ovulação. O objetivo do experimento III foi comparar o aparecimento e a frequência de estro e a taxas de ovulação e gestação entre os protocolos de 5 dias de P4 + GnRH / GnRH e de 7 dias de P4 + BE / ECP + eCG em nulíparas, primíparas e multíparas. Foram utilizadas 411 fêmeas da raça Nelore (nulíparas - n = 198; primíparas - n = 80; multíparas - n = 133). No protocolo de 7 dias de P4, os animais receberam no dia 0 um implante de P4 e BE. No dia 7, o dispositivo foi retirado e aplicou-se PGF2α, ECP e eCG. No protocolo de 5 dias de P4, os animais receberam no dia 0 o implante de P4 e GnRH. No dia 5, o dispositivo foi retirado e aplicaram-se 2 doses de PGF2α com intervalo de 6 h entre as doses de PGF2. Os animais que não apresentaram estro até a hora da IA receberam 100 μg de GnRH no momento da IA. A taxa de prenhez utilizando o protocolo de 5 ou 7 dias de P4 variou de acordo com a categoria da fêmea (nulíparas - 41,0 vs 51,0 % - P = 0.1608; primíparas 25,6 vs 31,7 % - P = 0,5513; multíparas - 58,4 vs 32,8 % - P = 0,0041, respectivamente). A taxa de apresentação de estro no protocolo de 7 dias de P4 foi maior para todas as categorias de fêmeas quando comparado com o protocolo de 5 dias deP4. (nulíparas 95,8 vs 66,0 % - P <0,0001; primíparas 48,7 vs 0 %; multíparas - 76,9 vs 13,4 % - P <0,0001, respectivamente). A resposta ao protocolo de 5 dias com GnRH foi pior nas multíparas. |