Agregação plaquetária na fase crônica da doença de Chagas e sua relevância em saúde pública

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Fragata Filho, Abílio Augusto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-13042020-140256/
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento da agregação plaquetária na fase crônica da doença de Chagas e sua relevância em Saúde Pública. Foram analisados 75 chagásicos crônicos, jovens (39 ± 6,78 anos), 48% de masculinos, 81,30% brancos, 18,70% negros. Em 61,34% não havia cardiopatia, 37,33% eram cardiopatas e 1,33% apresentavam a forma cárdio-digestiva. Todos eram assintomáticos, sem fatores de riscos aterosclerótico, exceto tabagismo, presente em 20%. O índice de agregação plaquetária médio (iapm) (Manrique 1980: 50 ·- 140 = normoagregante; 141 - 240 = hiperagregante moderado; 241 - 400 = hiperagregante severo) era 221 ± 65,65, sendo aumentado em 88% dos casos e acima de 241 em 30% deles. Em 28 pacientes hiperagregantes (236,85 ± 61,46), usou-se aspirina (100mg/dia); durante seu uso, o iapm foi 139,57±38,72 (p= 0,000). Suspensa medicação este índice voltou aos valores prévios. Utilizou-se Benzonidazol, 5mg/Kg/dia por 60 dias em 32 hiperagregantes, com iapm de 211,84 ± 53,41, que, após 6,78 + 4,20 meses da suspensão da droga, foi de 163,87+61,81 (p= 0,004). Foram obtidas as seguintes conclusões: 1.Na doença de Chagas crônica há alta prevalência de hiperagregação plaquetária. 2.Com Benznidazol, o iapm diminui significativa e permanentemente, até 6 meses depois de sua suspensão.