Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Bertazone, Thaís Mara Alexandre |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-29072019-172909/
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Resumo: |
Estudo quase-experimental que teve como objetivo analisar o efeito de diferentes periodizações no treinamento concorrente sobre parâmetros imunológicos, metabólicos, ponderais e de qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) em mulheres com sobrepeso e/ou obesidade. Participaram do estudo 33 mulheres as quais foram separadas aleatoriamente em três grupos: grupo não periodizado (NP: N = 11), grupo periodização ondulatória (PO: N = 9) e o grupo periodização ondulatória flexível (POF: N = 13). O programa de treinamento teve duração de 12 semanas e as participantes foram avaliadas antes e ao término do programa. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e análise de variância ANOVA. Os resultados mostraram que a média de idade entre os três grupos foi de 60,8 ± 6,6 anos, sendo observada a presença de doenças metabólicas em 26 participantes (78,8%), sendo que 19 participantes (57,6%) apresentavam hipertensão arterial, 15 participantes (45,5%) dislipidemia e 5 participantes (15,2%) diabetes mellitus, lembrando que elas poderiam apresentar até as 3 doenças concomitantemente. Quando comparados antes e após o treinamento, e também quando comparados os três grupos entre si (tempo 2), não foi observada diferença estatística nos parâmetros metabólicos: glicemia de jejum, colesterol total, lipoproteína de alta densidade (HDL), lipoproteína de baixa densidade (LDL), e triglicérides, assim como nos parâmetros ponderais: massa corporal, índice de massa corporal e circunferência da cintura. Em relação aos testes físicos, não foi observado aumento da força de membros superiores e inferiores quando as participantes foram comparadas antes e após o treinamento. No entanto, observou-se melhora significativa na resistência aeróbia após o treinamento, por meio do teste da caminhada de 6 minutos, nos grupos NP e PO. Já quando os grupos foram comparados entre si (tempo 2), observou-se melhora na força no teste de flexão de braço do grupo POF comparado ao NP, e melhora na resistência aeróbia no teste da caminhada de 6 minutos do grupo PO comparado ao NP. Na carga máxima dinâmica, quando comparados antes e após o treinamento, houve aumento de força nos grupos PO e POF no supino inclinado, no entanto, este aumento não foi observado no leg press. Já quando comparados os três grupos entre si (tempo 2), observou-se melhora da força dos membros inferiores no leg press do grupo PO comparado ao NP; e POF comparado ao NP. Quanto a QVRS, somente quando comparados os três grupos entre si após o período de treinamento é que foi observada melhora da capacidade funcional do grupo PO comparado ao NP. Em relação aos parâmetros imunológicos, quando comparados antes e após o treinamento, e também quando comparados os três grupos entre si (tempo 2), não foi observado diferença estatística nas concentrações de IL-6 e TNF-?. Conclui-se que o treinamento concorrente do grupo PO foi eficiente em melhorar a resistência aeróbia e o ganho de força dos membros superiores em participantes fisicamente ativas com sobrepeso e/ou obesidade na faixa etária dos 50 a 70 anos |