Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Lima, Eduardo Sales de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100134/tde-29102016-191923/
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Resumo: |
O programa federal de transferência de renda Bolsa-Família foi estudado nesta pesquisa com o objetivo de analisar a identidade local no processo de fortalecimento comunitário dos sujeitos que residem na periferia do município de São Paulo, utilizando como referência o bairro de São Miguel Paulista. Observou-se que na busca pelos direitos sociais básicos, esses sujeitos reagem a outras ações do Estado, as quais lhes negam e até mesmo silenciam a plenitude de experiências sociais e políticas no território. Neste viés, em um processo de gestão social, a renda confere condições básicas para a sobrevivência das famílias ao passo que pode sofisticar a tentativa de tutela e controle sobre as mesmas, levando-as ao silenciamento político e/ou a compactuar com a luta política dentro de limites institucionais nos quais as relações de poder encontram-se consolidadas. Para escutarmos a produção de sentidos a partir das interfaces entre o Bolsa Família e a identidade periférica em uma realidade dialética realizamos entrevistas com bolsistas. Por meio de seus discursos identificamos dispositivos cotidianos de resistência e de sociabilidade. No limite, a transferência de renda associada ao processo de pertencimento ao cotidiano da vizinhança podem impulsionar sentidos relacionados à emancipação individual e coletiva, favorecendo a construção de pontes à participação política |