Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Edir Antonia de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-29052007-151624/
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Resumo: |
Neste trabalho, a contabilidade reveste-se de historicidade e insere-se no contexto da Economia Solidária (ES) como um fundamental instrumento de democracia e cidadania. Tendo como foco de estudo a relação entre Contabilidade e Autogestão (modelo de gestão da ES), o objetivo foi compreender e analisar a dimensão contábil nos processos de autogestão dos empreendimentos solidários, levantando desafios e demandas contábeis suscitadas nesse processo. Para tanto, foram criadas seis variáveis de análise que representaram aspectos da dimensão contábil, as quais são: 1) Forma de comunicação; 2) Conteúdo da informação; 3) Utilidade da informação; 4) Apropriação da informação; 5) Relação contador-usuário; 6) Legislação contábil. Os resultados obtidos, por meio do estudo de caso realizado em um empreendimento de ES, estão alinhados com estudos anteriores sobre o tema. As conclusões mais relevantes apontaram para confirmação das demandas e acrescentaram novas, dentre as quais destacam-se: a mudança da linguagem dos relatórios; criação de novos instrumentos contábeis apropriados à ES; novo perfil do profissional da área contábil; uma didática de formação em contabilidade adequada à realidade social dos trabalhadores; uma nova formação do contador baseada na realidade brasileira e preocupada com as questões sociais; e uma nova legislação contábil.Por outro lado, esta pesquisa indicou caminhos ou elementos à superação do hiato existente entre a realidade e necessidades destes usuários e as tradicionais posturas profissionais e instrumentos contábeis disponíveis à autogestão. Portanto, este trabalho contribui para a ampliação do campo de conhecimento sobre a relação contabilidade e autogestão, bem como para a reafirmação da contabilidade enquanto instrumento indispensável ao desenvolvimento econômico dos empreendimentos da ES e ao desenvolvimento de relações mais democráticas e solidárias. Entretanto, há necessidade de novas pesquisas para o aprofundamento das questões aqui levantadas e para desvelamento de outras faces do fenômeno. |