Mecanismo de condução elétrica na interface do α-Ag2WO4 e do α-Ag2-xWO4 com nanopartículas de Ag na superfície

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Gollino, Felipe
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75134/tde-26102015-115201/
Resumo: O projeto tem como proposito estudar o comportamento elétrico da microestrutura e interface de tungstato de prata e do tungstato de prata com nanoparticulas de prata focando em uma possível aplicação como dispositivo eletrônico. Os rods de α-Ag2WO4 foram sintetizadas utilizando o método hidrotermal assistido por microondas e posteriormente submetidas a um feixe de elétrons fazendo com que os íons de prata Ag+, dentro do bulk do cristal, sejam reduzidos e migrem para a superfície do material crescendo as partículas metálicas. A nucleação desses filamentos podem ser visualizado ao vivo e in situ acompanhando as imagens de MEV-FEG da matrix do material. A fase do material, posições atômicas e o entendimento da distrorção da rede foi confirmada pela difratometria de raio-X com o refinamento Rietveld. O material foi caracterizado, estruturalmente, pelas técnicas de espectroscopia Raman e infravermelho, na qual consegue entender quais são as ligações a curto alcance que os átomos estão fazendo. Foi estudado o seu comportamento eletrônico e espectroscópico, por medidas de espectroscopia de UV-Vis-NIR determinando o valor de bandgap do material. Por meio das medidas de XPS foi possível comparar o a pureza e o o grau de oxidação da superfície. E finalmente, foram realizadas medidas de espectroscopia de impedância e condutividade elétrica em regime DC do material não-irradiado e irradiado para com o feixe de elétrons para se entender o mecanismo de condução elétrica. Pelas curvas de impedância, é possível perceber que as amostras irradiadas possuem uma resistência maior causada pelos defeitos gerados dentro da estrutura dificultando a mobilidade dentro do cristal. Foi possível notar pelas medidas elétricas, que a formação dessa superfície com o nanoparticulas altera o o contato entre os cristais do material, apresenta um desvio da linearidade, essa a fase no contorno estaria permitindo a migração dos portadores de carga nos limites dos cristais de tungstato.