Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Souza Junior, Salim Jacaúna de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-23112011-152320/
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Resumo: |
Durante o rebaixamento ocorrem modificações muito rápidas na estrutura do dossel forrageiro, fato que afeta os padrões de deslocamento, procura e ingestão de forragem, os padrões de desfolhação e seletividade e a composição da dieta consumida. Contudo, essas variações podem ser manipuladas por meio de ajustes na frequência e severidade de pastejo, resultantes de variações nas metas pré e pós-pastejo utilizadas. O objetivo com este trabalho foi mensurar e descrever a influência de estratégias de pastejo rotativo sobre a estrutura do dossel forrageiro, padrões de deslocamento, procura e ingestão de forragem, padrões de desfolhação e seletividade e composição da dieta consumida por bovinos em pastos de capim-mulato ao longo do processo de rebaixamento. O experimento foi realizado em área do Departamento de Zootecnia da ESALQ/USP, de outubro de 2008 a abril de 2009. Os tratamentos corresponderam a combinações entre duas condições pós- (alturas pós-pastejo de 15 e 20 cm) e duas condições pré-pastejo (95% e máxima interceptação de luz pelo dossel forrageiro - IL) e foram alocados às unidades experimentais (piquetes de 1200 m2) segundo arranjo fatorial 2x2 e delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. As avaliações foram realizadas em duas épocas do ano: (1) primavera (outubro a dezembro de 2008); e (2) verão (janeiro a abril de 2009). Foram avaliados os seguintes grupos de variáveis-resposta: (1) modificações na estrutura do dossel e dinâmica do rebaixamento - relação folha:colmo, distribuição vertical dos componentes morfológicos da massa de forragem; (2) padrões de deslocamento e procura por forragem - número de estações alimentares, número de passos entre estações alimentares, número de bocados por estação alimentar, taxa de deslocamento e tempo de permanência por estação alimentar; (3) características do processo de ingestão e comportamento animal - massa do bocado, taxa de bocados, taxa de consumo, tempo dedicado às atividades de pastejo, ruminação e outras; (4) Padrões de desfolhação e seletividade - profundidade dos bocados, frequência e severidade de desfolhação de folhas e perfilhos, índices de seletividade de folhas e perfilhos; (5) composição morfológica da forragem consumida - porcentagem de folhas, colmos e material morto. Maiores taxas de rebaixamento foram registradas para os tratamentos 99/20 e 95/20 na primavera e 95/20 no verão logo no início do período de ocupação dos pastos. O tratamento 95/20 apresentou menor proporção do tempo gasto em atividade de pastejo e maior taxa de consumo, sugerindo maior consumo diário. Os tratamentos 95/20 e 95/15 resultaram em maiores valores de bocados por estação alimentar, com cerca de 10 a 11 na primavera e no verão, respectivamente. Os padrões de desfolhação de folhas expandidas e em expansão variaram ao longo do rebaixamento. Durante o rebaixamento do dossel, pastejos mais frequentes e menos severos permitem otimizar o processo de pastejo, oportunizando a seleção de dietas com elevada proporção de folhas mesmo em condições controladas de pastejo rotativo, sendo as metas de manejo pré- e pós-pastejo de 95% de IL (equivalente a 30 cm de altura) e 20 cm, respectivamente, as que propiciaram as melhores condições de pastejo. |