Levantamento de fungos termófilos associados a pilhas de cavacos de Eucalyptus spp.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1986
Autor(a) principal: Auer, Celso Garcia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20220207-173955/
Resumo: O isolamento de fungos termófilos a partir de cavacos de eucalipto apresentando auto-aquecimento, com temperaturas máximas variando de 53 - 62°C, mostrou a ocorrência de Aspergillus sp., Dactylomyces thermoplhilus, Penicillium bacillusporum, Rhizomucor sp., Sporotrichum sp. e Thermoascus aurantiacus. Com exceção de D. thermophilus, estes fungos foram também isolados de solo de talhões florestais de eucalipto, do ar e de águas residuais para lavagem de toras e da lagoa de tratamento de efluentes. Foram avaliadas as frequências relativas de cada fungo isolado, observando-se a ausência de padrões definidos de distribuição nos pontos amostrados no decorrer do período de armazenamento. A análise das taxas de crescimento micelial, em meio BDA, nas temperaturas de 20, 30, 40, 50, 60 e 70°C indicou as temperaturas ótimas de 30°C para Aspergillus e P. bacillisporum; 40°C para Rhizomucor e 50°C para D. thermophilus, Sporotrichum e T. aurantiacus. Não houve crescimento nas temperaturas de 60 e 70°C. A incubação de esporos em ágar-água a 20, 30, 40 e 50°C mostrou que somente Aspergillus, P. bacillisporum e Rhizomucor apresentaram germinação de esporos a 20°C. Os pontos ótimos de germinação dos conídios se aproximaram dos pontos ótimos de crescimento micelial. Foi avaliado o efeito de dextrose, sacarose, amido, hidrolisado de madeira e carboximetil celulose como fontes de carbono a Aspergillus, Rhizomucor e T. aurantiacus. Não houve diferenças significativas entre dextrose, sacarose e amido, porém estas fontes foram significativamente superiores ao hidrolisado de madeira e carboximetil celulose. O crescimento inadequado dos fungos nestas últimas fontes de carbono sugere a sua incapacidade para degradação de hemicelulose e celulose.